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A Organização Mundial de Saúde (OMS) mudou o protocolo em relação ao uso de máscaras de proteção contra a Covid-19. Nesta sexta-feira (5), a entidade divulgou as novas diretrizes, que orientam a utilização do equipamento, que já vinha sendo recomendado por outras autoridades e especialistas.
De acordo com a orientação da OMS, no entanto, as máscaras precisam ter pelo menos três camadas de tecidos diferentes. No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde é que o equipamento tenha duas camadas do mesmo tecido, podendo ser produzido de forma caseira ou comprado em lojas.
A entidade aconselha que a camada externa deve ser feita com tecido impermeável, como o poliéster. Já a parte que fica rente ao rosto precisa ter um tecido que absorva água. A camada do meio deve conter um material que atue como um filtro.
O equipamento, segundo a OMS, é recomendado para o público em geral quando não for possível manter o isolamento social, em lugares onde há muitos infectados pelo novo coronavírus. "Chegamos ao consenso de que, quando as pessoas estão num ambiente público, o uso dessas máscaras oferece um certo grau de controle. Pode impedir que um infectado transmita a doença para outras pessoas", explicou April Baller, especialista do programa de emergências da OMS.
A orientação das máscaras de tecido não valem para quem está nos grupos de risco da Covid-19, pessoas com sintomas da doença, cuidadores de pessoas infectadas pelo coronavírus e profissionais de saúde. Estes devem usar a máscara cirúrgica.
O diretor-geral da OMS ressaltou que o uso do equipamento por si só não é suficiente para se proteger contra a doença. "Máscaras podem criar uma falsa sensação de segurança, levando pessoas a negligenciarem medidas como higienização das mãos e distanciamento físico. Máscaras, sozinhas, não protegem ninguém da covid-19. Elas não substituem as medidas de saúde pública. A meta de todos os países segue sendo encontrar, isolar, testar e cuidar de todos os casos, além de rastrear e colocar em quarentena todos os contatos", esclareceu Tedros Adhanom Ghebreyesus.
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A Organização Mundial de Saúde (OMS) mudou o protocolo em relação ao uso de máscaras de proteção contra a Covid-19. Nesta sexta-feira (5), a entidade divulgou as novas diretrizes, que orientam a utilização do equipamento, que já vinha sendo recomendado por outras autoridades e especialistas.
De acordo com a orientação da OMS, no entanto, as máscaras precisam ter pelo menos três camadas de tecidos diferentes. No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde é que o equipamento tenha duas camadas do mesmo tecido, podendo ser produzido de forma caseira ou comprado em lojas.
A entidade aconselha que a camada externa deve ser feita com tecido impermeável, como o poliéster. Já a parte que fica rente ao rosto precisa ter um tecido que absorva água. A camada do meio deve conter um material que atue como um filtro.
O equipamento, segundo a OMS, é recomendado para o público em geral quando não for possível manter o isolamento social, em lugares onde há muitos infectados pelo novo coronavírus. "Chegamos ao consenso de que, quando as pessoas estão num ambiente público, o uso dessas máscaras oferece um certo grau de controle. Pode impedir que um infectado transmita a doença para outras pessoas", explicou April Baller, especialista do programa de emergências da OMS.
A orientação das máscaras de tecido não valem para quem está nos grupos de risco da Covid-19, pessoas com sintomas da doença, cuidadores de pessoas infectadas pelo coronavírus e profissionais de saúde. Estes devem usar a máscara cirúrgica.
O diretor-geral da OMS ressaltou que o uso do equipamento por si só não é suficiente para se proteger contra a doença. "Máscaras podem criar uma falsa sensação de segurança, levando pessoas a negligenciarem medidas como higienização das mãos e distanciamento físico. Máscaras, sozinhas, não protegem ninguém da covid-19. Elas não substituem as medidas de saúde pública. A meta de todos os países segue sendo encontrar, isolar, testar e cuidar de todos os casos, além de rastrear e colocar em quarentena todos os contatos", esclareceu Tedros Adhanom Ghebreyesus.