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O texto foi apresentado conjuntamente por Brasil, Paraguai, Colômbia, Antígua e Barbuda, Uruguai, México e Chile, além de ter sido copatrocinado por Estados Unidos, Equador, Guiana, Suriname, Canadá e Peru. A aprovação ocorreu por aclamação.
A resolução chama de ilegal a mobilização de unidades do Exército em La Paz na quarta. Liderados pelo general Juan José Zúñiga, tropas cercaram a praça onde fica o palácio presidencial e chegaram a invadir o edifício.
O presidente Luis Arce demitiu os comandantes das Forças Armadas e nomeou novos chefes militares, que ordenaram a desmobilização das tropas.
A declaração aprovada na OEA "condena veementemente" a mobilização militar e diz que ela constitui uma "ameaça ao regime constitucional" da Bolívia e uma "insubordinação flagrante" às ordens de Arce.
Também denuncia "qualquer tentativa de desestabilização das instituições democráticas" bolivianas e expressa solidariedade ao povo e ao governo do país.
A Assembleia-Geral da OEA está reunida nesta semana em Assunção, no Paraguai. Ainda na quarta, altos funcionários dos países presentes denunciaram a tentativa de golpe.
O fato de a intentona ter coincidido com a reunião da OEA facilitou a articulação da resposta internacional contra o golpe.
Os países do Mercosul publicaram, nesta quinta, uma nota conjunta para condenar a tentativa de golpe. O bloco é formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. A Bolívia aguarda ratificação do seu Congresso para se incorporar.
O Mercosul diz no comunicado que a mobilização militar visava "desestabilizar o governo democrático" boliviano.
"Da mesma forma, em consonância com os princípios do Direito Internacional, [os países do Mercosul] rejeitam qualquer tentativa de mudança de poder por meio da violência e de forma inconstitucional que atente contra a vontade popular, soberania, autodeterminação dos povos e que vulnerabilize a estabilidade política e social do país irmão", afirma a nota.
Ainda na quarta, o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, condenou a ação militar e disse que os fardados devem se submeter à autoridade civil.
Além de OEA, a tentativa de golpe na Bolívia deve ser tema de uma reunião virtual de líderes da Celac (Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos).
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O texto foi apresentado conjuntamente por Brasil, Paraguai, Colômbia, Antígua e Barbuda, Uruguai, México e Chile, além de ter sido copatrocinado por Estados Unidos, Equador, Guiana, Suriname, Canadá e Peru. A aprovação ocorreu por aclamação.
A resolução chama de ilegal a mobilização de unidades do Exército em La Paz na quarta. Liderados pelo general Juan José Zúñiga, tropas cercaram a praça onde fica o palácio presidencial e chegaram a invadir o edifício.
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