A polícia norueguesa manteve nesta segunda-feira (12) as acusações de "ato terrorista" e de "homicídio" contra o suspeito dos disparos no sábado em uma mesquita perto de Oslo, quando sua meia-irmã foi morta, acusações que ele nega.

Philip Manshaus, cuja identidade foi revelada pela imprensa, deve comparecer perante o juiz na manhã desta segunda para ser colocado em prisão preventiva. 

A polícia de Oslo ampliou as qualificações de "homicídio" e "tentativa de homicídio" para "atos terroristas", segundo um comunicado divulgado mais cedo. 

Na lei norueguesa, essa classificação de suspeitas formais é o estágio que precede a acusação. Em uma audiência a portas fechadas, a polícia pedirá seu total confinamento solitário por quatro semanas.

Por sua vez, a advogada de Manshaus, Unni Fries, disse que seu cliente negou as acusações contra ele.

No domingo, a polícia norueguesa anunciou que investigava o tiroteio na mesquita de Oslo como "tentativa de ataque terrorista" e informou que o autor tinha "posições de extrema-direita".

O ataque contra o centro islâmico Al Noor, sábado em Baerum, uma zona residencial nos arredores da capital norueguesa, deixou um ferido, um homem de 65 anos que tentou conter Manshaus. 

Horas depois do ataque, a polícia encontrou o corpo de uma jovem em uma casa em Baerum.

Isto provocou a abertura de uma investigação por assassinato relacionada ao tiroteio na mesquita.