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A greve nos transportes da França, agora em seu 29º dia, é a mais longa desde 1967. E não deve terminar tão breve com as negociações bloqueadas e a previsão de novas mobilizações na próxima semana.
Quase 200 manifestantes se reuniram hoje na frente de uma refinaria em Donges (oeste do país) e bloquearam as saídas.
Imagens de vídeo de um repórter de televisão da BFM publicado no Twitter mostraram a polícia disparando gás lacrimogêneo contra uma multidão na entrada da estação de ônibus.
O governo de Emmanuel Macron propõe que funcionários trabalhem dois anos extras para que recebam a aposentadoria integral. A proposta gerou protestos massivos, e metroviários em greve têm causado a paralisação parcial do transporte público e intermunicipal.
Os sindicatos convocaram uma nova mobilização nacional para o dia 9 de janeiro e, a partir da próxima segunda-feira (6), estão previstas manifestações de várias categorias de profissionais liberais, como os advogados, e no setor petroleiro.
O sindicato CGT quer organizar bloqueios a partir de terça-feira (7) em refinarias e depósitos de combustíveis. O secretário-geral da CGT, Philippe Martinez, pediu a participação de todos os franceses na paralisação.
A secretária de Estado de Economia, Agnès Pannier-Runacher, criticou este tipo de mobilização e afirmou que o "bloqueio de refinarias é ilegal".
Na mensagem de fim de ano, o presidente francês, Emmanuel Macron, pediu um "compromisso rápido" entre o governo e os sindicatos. O governo aposta em buscar uma solução negociada com os sindicatos mais reformistas.
ESTOPIM
O projeto de reforma da Previdência foi o estopim da greve. A proposta de mudança pretende unir os 42 regimes de pensões existentes em um sistema único e aumentar em dois anos (de 62 para 64 anos) a idade mínima para receber a aposentadoria integral.
A idade legal de aposentadoria continuaria sendo de 62 anos, mas o trabalhador terá que esperar até os 64 (medida que será aplicada a partir de 2027) para receber a pensão integral.
O projeto de reforma da Previdência deve ser apresentado ao conselho de ministros em 22 de janeiro.
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A greve nos transportes da França, agora em seu 29º dia, é a mais longa desde 1967. E não deve terminar tão breve com as negociações bloqueadas e a previsão de novas mobilizações na próxima semana.
Quase 200 manifestantes se reuniram hoje na frente de uma refinaria em Donges (oeste do país) e bloquearam as saídas.
Imagens de vídeo de um repórter de televisão da BFM publicado no Twitter mostraram a polícia disparando gás lacrimogêneo contra uma multidão na entrada da estação de ônibus.
O governo de Emmanuel Macron propõe que funcionários trabalhem dois anos extras para que recebam a aposentadoria integral. A proposta gerou protestos massivos, e metroviários em greve têm causado a paralisação parcial do transporte público e intermunicipal.
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O sindicato CGT quer organizar bloqueios a partir de terça-feira (7) em refinarias e depósitos de combustíveis. O secretário-geral da CGT, Philippe Martinez, pediu a participação de todos os franceses na paralisação.
A secretária de Estado de Economia, Agnès Pannier-Runacher, criticou este tipo de mobilização e afirmou que o "bloqueio de refinarias é ilegal".
Na mensagem de fim de ano, o presidente francês, Emmanuel Macron, pediu um "compromisso rápido" entre o governo e os sindicatos. O governo aposta em buscar uma solução negociada com os sindicatos mais reformistas.
ESTOPIM
O projeto de reforma da Previdência foi o estopim da greve. A proposta de mudança pretende unir os 42 regimes de pensões existentes em um sistema único e aumentar em dois anos (de 62 para 64 anos) a idade mínima para receber a aposentadoria integral.
A idade legal de aposentadoria continuaria sendo de 62 anos, mas o trabalhador terá que esperar até os 64 (medida que será aplicada a partir de 2027) para receber a pensão integral.
O projeto de reforma da Previdência deve ser apresentado ao conselho de ministros em 22 de janeiro.