CONFLITO

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu, nesta segunda-feira (10), "restaurar a segurança" de seu país atuando em "todas as frentes", depois de um novo surto de violência na área.

"Não permitiremos que o Hamas terrorista se estabeleça no Líbano", declarou Netanyahu, depois que o exército acusou este movimento islamita palestino de estar por trás do lançamento, na quinta-feira, de dezenas de foguetes sobre o norte de Israel. 

A região vive uma nova espiral de violência desencadeada desde a brutal incursão das forças israelenses na mesquita de Al-Aqsa em Jerusalém, na quarta-feira, para desalojar os fiéis palestinos.

No dia seguinte, mais de 30 foguetes foram disparados do Líbano em direção a Israel, que retaliou com bombardeios em Gaza e no sul do Líbano.

Netanyahu também anunciou nesta segunda que mantém no cargo seu ministro da Defesa, Yoav Gallant, cuja saída havia sido anunciada em março por divergências políticas.

"Houve conflitos entre nós, inclusive disputas difíceis sobre alguns temas, mas decidi deixar essas brigas de lado", afirmou. "Gallant permanece em seu posto e seguiremos trabalhando juntos para a segurança dos cidadãos de Israel".