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O anúncio ocorreu após o ex-ministro da Defesa Avigdor Lieberman, líder de um partido de oposição, acusar Bibi, como o premiê também é chamado, de disponibilizar armas para essas gangues que atuam no território.
Em um vídeo publicado no X, Netanyahu disse que seu governo seguiu conselho de membros do Exército com o objetivo de salvar vidas de soldados israelenses. "O que há de errado nisso?" ponderou. "Israel está trabalhando para derrotar o Hamas de muitas maneiras."
Algumas famílias são conhecidas em Gaza por exercerem controle em algumas partes do território -já tendo, inclusive, protagonizado confrontos com o grupo terrorista Hamas. Lieberman disse em entrevista a uma rádio local que um dos grupos aos quais Netanyahu se referiu era o Abu Shabab, ligado ao Estado Islâmico, e que Israel estaria armando a facção com metralhadoras e fuzis.
De acordo com o jornal israelense Hareetz, vídeos em redes sociais mostram palestinos armados em Gaza com equipamento militar, incluindo capacetes e coletes, e com uma insígnia com os dizeres "Serviço Anti-Terrorista" em inglês e árabe.
Ainda segundo o Hareetz, o líder do grupo seria Yasser Abu Shabab, um líder conhecido da cidade de Rafah que já foi preso pelo Hamas por crimes comuns. Seu grupo é frequentemente acusado de roubar suprimentos e ajuda humanitária que entram na Faixa de Gaza.
No passado, o governo Netanyahu apoiou o crescimento do Hamas na Faixa de Gaza como meio de enfraquecer a Autoridade Palestina, que governou o território até 2007, quando o grupo terrorista tomou o poder.
Em entrevista em dezembro de 2012, Netanyahu disse que era importante manter o Hamas forte para que servisse de contrapeso à Autoridade Palestina, e que a rivalidade entre os grupos diminuía a pressão para a criação de um Estado palestino.
Já em 2019, em um evento do seu partido, o Likud, Netanyahu disse que "qualquer um que deseje impedir a criação de um Estado palestino precisa apoiar a transferência de dinheiro para o Hamas. Isso é parte de nossa estratégia para isolar os palestinos em Gaza dos palestinos na Cisjordânia". Depois do ataque de 7 de outubro de 2023, Netanyahu negou que tenha ajudado a financiar o grupo terrorista no passado, chamando a ideia de "absurda e ridícula".
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