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"Eu não vou permitir que Israel anexe a Cisjordânia. Já chega, agora é hora de parar", afirmou Trump, repetindo que não iria permitir que Tel Aviv tomasse essa medida. A declaração foi dada a jornalistas no Salão Oval da Casa Branca durante assinatura de decretos ao lado do vice-presidente J. D. Vance, além de Scott Bessent (Tesouro), Pam Bondi (Justiça) e do diretor do FBI, Kash Patel.
A semana de evento nas Nações Unidas foi recheada de manifestações de apoio à Autoridade Nacional Palestina (ANP) e de reconhecimento do Estado palestino por países que até então não o reconheciam, em particular durante evento na segunda-feira (22) dedicado ao tema -e boicotado por Israel e EUA.
Washington é o maior aliado e financiador de Israel em meio ao conflito com o Hamas na Faixa de Gaza e à deterioração da situação política na Cisjordânia. O território é administrado pela ANP, mas é ocupado militarmente por Israel, que é quem exerce na prática o controle territorial e o papel de polícia.
Além disso, o governo de Netanyahu, o mais a direita da história de Israel e composto por ministro extremistas que defendem a anexação da Cisjordânia e Gaza, tem aprovado novos assentamentos judeus no território ocupado, que foi tomado da Jordânia durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967, assim como Jerusalém Oriental.
A estratégia dos assentamentos busca consolidar gradualmente a presença judaica no território, que inclusive é mais comumente chamado em Israel de Judeia e Samaria, e minar a possibilidade de estabelecimento de um Estado palestino.
Neste mês de setembro, Netanyahu voltou a dizer que não haverá um Estado palestino e assinou um acordo para avançar com um polêmico plano de expansão de assentamentos na região.
A proposta, idealizada por Bezalel Smotrich, seu ministro das Finanças, dividiria a Cisjordânia e isolaria Jerusalém Oriental dessa outra parcela do território ocupado. Smotrich tem defendido que a medida seja tomada em resposta à onda de apoio e reconhecimento do Estado palestino.
A declaração do premiê foi dada dias após um ataque a tiros em Jerusalém que deixou seis mortos, reivindicado pela ala militar do Hamas, chamada de Brigadas Izz ad-Din al-Qassam. Após o atentado, Smotrich afirmou que a ANP "deve desaparecer do mapa".
O presidente da ANP, Mahmoud Abbas, que teve seu visto negado por Washington e fez sua fala na Assembleia-Geral por videoconferência, afirmou que as ações de Israel na Faixa de Gaza serão "um dos capítulos mais horríveis" dos séculos 20 e 21.
"O povo palestino em Gaza encara uma guerra de genocídio, destruição, fome e deslocamento travada pelas forças de ocupação israelenses", afirmou o líder palestino.
"O que Israel está fazendo não é nem sequer uma agressão. É um crime de guerra e um crime contra a humanidade documentado e monitorado que será lembrado nos livros de história e nas páginas da consciência internacional como um dos capítulos mais horríveis de tragédia humanitária dos séculos 20 e 21."
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"Eu não vou permitir que Israel anexe a Cisjordânia. Já chega, agora é hora de parar", afirmou Trump, repetindo que não iria permitir que Tel Aviv tomasse essa medida. A declaração foi dada a jornalistas no Salão Oval da Casa Branca durante assinatura de decretos ao lado do vice-presidente J. D. Vance, além de Scott Bessent (Tesouro), Pam Bondi (Justiça) e do diretor do FBI, Kash Patel.
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