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Após atacar a comunidade internacional no Conselho de Segurança por não condenar o ataque do Hamas em 7 de outubro, o embaixador israelense na ONU, Gilad Erdan, colocou uma estrela amarela - a insígnia com a qual os nazistas marcavam os judeus - como "símbolo de orgulho".
"A partir de hoje, cada vez que vocês olharem para mim, vocês vão se lembrar do que significa permanecer em silêncio diante do mal", declarou, ao recordar o Holocausto, o genocídio cometido pelo regime nazista durante a Segunda Guerra Mundial, no qual mais de seis milhões de judeus foram mortos.
"Assim como meus avós e os avós de milhões de judeus, a partir de agora, minha equipe e eu usaremos estrelas amarelas", anunciou.
"Usaremos essa estrela até que vocês acordem e condenem as atrocidades do Hamas", disse ele, ao ficar de pé, colocar o distintivo com a mensagem em inglês "Nunca mais" na lapela e distribuir outros entre sua equipe que também os colocou na roupa.
Dani Dayan, presidente do Yad Vashem, memorial às vítimas do Holocausto em Jerusalém, criticou duramente a iniciativa.
"Lamentamos ver membros da delegação israelense na ONU usando uma estrela amarela. Este ato desonra as vítimas do Holocausto, assim como o Estado de Israel", escreveu na rede social X (antigo Twitter).
"A estrela amarela simboliza a impotência do povo judeu e sua dependência dos demais. Agora temos um Estado independente e um Exército forte. Somos mestres do nosso próprio destino. Hoje vamos pendurar uma bandeira azul e branca na nossa lapela, não uma estrela amarela", acrescentou.
Comandos do movimento palestino Hamas entraram em Israel em 7 de outubro, procedentes de Gaza, e executaram o ataque mais sangrento desde a criação do Estado judeu, em 1948. Em represália, Israel lança incessantes bombardeios e combates terrestres na Faixa de Gaza.
Milhares de civis morreram, em ambos os lados, desde o início do conflito.
Na semana passada, o embaixador Erdan pediu a renúncia do secretário-geral da ONU, António Guterres. Depois de condenar o ataque do Hamas em Israel, durante um discurso ao Conselho de Segurança, Guterres afirmou que, ao mesmo tempo, "é importante reconhecer" que "não veio do nada", mas de "56 anos de ocupação sufocante" por parte de Israel.
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"A partir de hoje, cada vez que vocês olharem para mim, vocês vão se lembrar do que significa permanecer em silêncio diante do mal", declarou, ao recordar o Holocausto, o genocídio cometido pelo regime nazista durante a Segunda Guerra Mundial, no qual mais de seis milhões de judeus foram mortos.
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Comandos do movimento palestino Hamas entraram em Israel em 7 de outubro, procedentes de Gaza, e executaram o ataque mais sangrento desde a criação do Estado judeu, em 1948. Em represália, Israel lança incessantes bombardeios e combates terrestres na Faixa de Gaza.
Milhares de civis morreram, em ambos os lados, desde o início do conflito.
Na semana passada, o embaixador Erdan pediu a renúncia do secretário-geral da ONU, António Guterres. Depois de condenar o ataque do Hamas em Israel, durante um discurso ao Conselho de Segurança, Guterres afirmou que, ao mesmo tempo, "é importante reconhecer" que "não veio do nada", mas de "56 anos de ocupação sufocante" por parte de Israel.