array(31) {
["id"]=>
int(134785)
["title"]=>
string(74) "Na COP26, Kerry diz que EUA esperam ações concretas do governo Bolsonaro"
["content"]=>
string(3061) "GLASGOW, ESCÓCIA (FOLHAPRESS) - O enviado especial do governo americano para questões climáticas, John Kerry, afirmou nesta quarta-feira (10) que as conversas com o governo brasileiro na COP26, Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, são baseadas em medidas concretas, e não em promessas.
Kerry se reuniu no pavilhão do Brasil, montado dentro do evento em Glasgow, com o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, e negociadores dos dois países.
Na saída, questionado sobre a sua confiança no governo brasileiro, respondeu que a conversa "não é baseada em confiança, é baseada em passos; é baseada em coisas concretas que as pessoas fazem".
O encontro com o governo brasileiro acontece num momento em que a gestão Biden sofre pressão de parlamentares democratas e ativistas progressistas para manter distância do presidente Jair Bolsonaro, a quem acusam de atacar direitos humanos.
O governo americano, por seu lado, quer ver aprovado o artigo 6º do Acordo de Paris, que regula o mercado de carbono e cujas negociações têm sido bloqueadas pelo Brasil nas COPs mais recentes.
O encontro de 40 minutos teve a participação de dois dos principais negociadores americanos, incluindo o que trata de finanças –a necessidade de receber financiamento dos países mais ricos tem sido repisada pelo ministro brasileiro em suas declarações e discursos em Glasgow.
Antes do encontro com Kerry, Leite havia dito na plenária de líderes que a promessa de US$ 100 bilhões feita pelos países desenvolvidos e não cumprida já é insuficiente para bancar uma "transição verde inclusiva".
"São necessários volumes mais ambiciosos, de fácil acesso e execução ágil", afirmou o ministro brasileiro, dirigindo-se aos "países que historicamente e atualmente são os responsáveis pelos maiores volumes de poluição da atmosfera".
Segundo participantes da reunião, os EUA acenaram com a possibilidade de cooperar com tecnologia e financiamento na área de florestas, ao mesmo tempo em que se discutiu a regulamentação do mercado de carbono.
O governo brasileiro pediu aos americanos mais financiamento e cooperação também para a redução das emissões de metano –os americanos têm um dos maiores rebanhos do mundo e tecnologia avançada para conter os gases poluentes produzidos pelos animais durante a digestão.
"
["author"]=>
string(10) "FolhaPress"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(585703)
["filename"]=>
string(12) "kerrieua.jpg"
["size"]=>
string(5) "40381"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(9) "marquivo/"
}
["image_caption"]=>
string(8) "© Getty"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(199) "O encontro com o governo brasileiro acontece num momento em que a gestão Biden sofre pressão para manter distância do presidente Jair Bolsonaro
"
["author_slug"]=>
string(10) "folhapress"
["views"]=>
int(65)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(71) "na-cop26-kerry-diz-que-eua-esperam-acoes-concretas-do-governo-bolsonaro"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-11-10 22:42:16.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-11-10 22:42:16.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2021-11-10T22:40:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(21) "marquivo/kerrieua.jpg"
}
GLASGOW, ESCÓCIA (FOLHAPRESS) - O enviado especial do governo americano para questões climáticas, John Kerry, afirmou nesta quarta-feira (10) que as conversas com o governo brasileiro na COP26, Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, são baseadas em medidas concretas, e não em promessas.
Kerry se reuniu no pavilhão do Brasil, montado dentro do evento em Glasgow, com o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, e negociadores dos dois países.
Na saída, questionado sobre a sua confiança no governo brasileiro, respondeu que a conversa "não é baseada em confiança, é baseada em passos; é baseada em coisas concretas que as pessoas fazem".
O encontro com o governo brasileiro acontece num momento em que a gestão Biden sofre pressão de parlamentares democratas e ativistas progressistas para manter distância do presidente Jair Bolsonaro, a quem acusam de atacar direitos humanos.
O governo americano, por seu lado, quer ver aprovado o artigo 6º do Acordo de Paris, que regula o mercado de carbono e cujas negociações têm sido bloqueadas pelo Brasil nas COPs mais recentes.
O encontro de 40 minutos teve a participação de dois dos principais negociadores americanos, incluindo o que trata de finanças –a necessidade de receber financiamento dos países mais ricos tem sido repisada pelo ministro brasileiro em suas declarações e discursos em Glasgow.
Antes do encontro com Kerry, Leite havia dito na plenária de líderes que a promessa de US$ 100 bilhões feita pelos países desenvolvidos e não cumprida já é insuficiente para bancar uma "transição verde inclusiva".
"São necessários volumes mais ambiciosos, de fácil acesso e execução ágil", afirmou o ministro brasileiro, dirigindo-se aos "países que historicamente e atualmente são os responsáveis pelos maiores volumes de poluição da atmosfera".
Segundo participantes da reunião, os EUA acenaram com a possibilidade de cooperar com tecnologia e financiamento na área de florestas, ao mesmo tempo em que se discutiu a regulamentação do mercado de carbono.
O governo brasileiro pediu aos americanos mais financiamento e cooperação também para a redução das emissões de metano –os americanos têm um dos maiores rebanhos do mundo e tecnologia avançada para conter os gases poluentes produzidos pelos animais durante a digestão.