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Um adolescente morreu após ter sido baleado na cabeça na cidade de MyanGyan, enquanto mais dois manifestantes, um homem e uma mulher, morreram de ferimentos a bala em Mandalay, confirmaram membros das equipes de emergência à agência noticiosa espanhola Efe. A agência France-Presse (AFP) citava seis mortos, incluindo um socorrista e um médico.
As manifestações de rejeição ao golpe militar de 1º de fevereiro continuam hoje em todo o país, apesar da brutal repressão policial, que só no domingo (28) fez 20 mortos, a maioria alvejada pela polícia.
As autoridades reprimiram novamente hoje os protestos em Rangum, a antiga capital e a cidade mais populosa, com gás lacrimogêneo, balas de borracha e granadas atordoantes.
Os manifestantes exigem que o Exército, que governou o país com punho de ferro ininterruptamente de 1962 a 2011, restaure a democracia, reconheça os resultados das eleições de novembro e liberte todos aqueles que foram detidos.
Desde a revolta militar, pelo menos 1.294 pessoas foram detidas, incluindo a líder deposta do governo, Aung San Suu Kyi, de acordo com os últimos números da Associação de Assistência aos Prisioneiros Políticos (AAPP) em Myanmar, acrescentando que já foram libertadas 306 pessoas.
Seis jornalistas de Myanmar (ex-Birmânia), incluindo um repórter fotográfico da agência noticiosa norte-americana Associated Press (AP), foram acusados de violar uma lei de ordem pública recentemente alterada pela junta militar, disse o advogado de um dos acusados.
Os jornalistas são particularmente visados: 34 foram presos desde 1º de fevereiro, 19 dos quais ainda se encontram detidos, de acordo com uma organização não governamental que presta assistência aos presos políticos.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da Indonésia, Malásia, das Filipinas e de Singapura condenaram, nessa terça-feira, o uso da força letal pelas autoridades birmanesas para reprimir o movimento de oposição pacífica.
Os chanceleres, reunidos por videoconferência durante sessão informal da Associação das Nações do Sudeste Asiático, da qual participou a ministra dos Negócios Estrangeiros nomeada pela junta militar de Myanmar, Wunna Maung Lwin, pediram ao Exército que busque uma solução para a crise política por meio do diálogo.
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As manifestações de rejeição ao golpe militar de 1º de fevereiro continuam hoje em todo o país, apesar da brutal repressão policial, que só no domingo (28) fez 20 mortos, a maioria alvejada pela polícia.
As autoridades reprimiram novamente hoje os protestos em Rangum, a antiga capital e a cidade mais populosa, com gás lacrimogêneo, balas de borracha e granadas atordoantes.
Os manifestantes exigem que o Exército, que governou o país com punho de ferro ininterruptamente de 1962 a 2011, restaure a democracia, reconheça os resultados das eleições de novembro e liberte todos aqueles que foram detidos.
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Seis jornalistas de Myanmar (ex-Birmânia), incluindo um repórter fotográfico da agência noticiosa norte-americana Associated Press (AP), foram acusados de violar uma lei de ordem pública recentemente alterada pela junta militar, disse o advogado de um dos acusados.
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