array(31) {
["id"]=>
int(172713)
["title"]=>
string(94) "Militares israelenses admitem ter matado jornalista da Al Jazeera em ataque deliberado em Gaza"
["content"]=>
string(4163) "Brasil247 - O exército israelense reconheceu oficialmente que matou deliberadamente o jornalista Anas al-Sharif, correspondente da Al Jazeera em árabe, durante um ataque na área de Gaza. A informação foi divulgada em um comunicado militar obtido pela Al Jazeera.
Segundo a nota, as forças israelenses alegam que Al-Sharif estaria “agindo sob o pretexto de ser jornalista da Al Jazeera”, mas, sem apresentar provas, o governo sionista diz que o jornalista trabalharia para o Hamas. Apesar dessa justificativa, organizações internacionais de defesa da liberdade de imprensa consideram tais alegações parte de uma campanha sistemática para criminalizar o jornalismo palestino e restringir a cobertura independente da guerra.
O ataque que matou Al-Sharif ocorreu contra uma tenda de jornalistas posicionada do lado de fora do Hospital Al-Shifa, matando também outros quatro funcionários da Al Jazeera e ferindo mais profissionais de imprensa.
O ataque aconteceu poucas horas depois de o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, em entrevista coletiva em Jerusalém, anunciar uma flexibilização limitada no bloqueio à cobertura internacional na Faixa de Gaza.
“De fato, decidimos, e eu ordenei, orientei os militares a trazer jornalistas estrangeiros, mais jornalistas estrangeiros”, declarou Netanyahu. “Há um problema em garantir a segurança, mas acho que isso pode ser feito de uma forma responsável e cuidadosa para preservar sua própria segurança”, acrescentou.
Apesar da declaração, autoridades israelenses continuam proibindo o acesso da maioria da imprensa internacional à Faixa de Gaza desde o início da guerra, em outubro de 2023. No mesmo período, segundo dados de entidades jornalísticas, cerca de 200 repórteres e profissionais de mídia palestinos foram mortos por ataques israelenses, reforçando denúncias de que a comunicação é alvo deliberado na ofensiva militar.
Al Jazeera tem longa lista de jornalistas de Gaza mortos por Israel
O exército israelense tem matado sistematicamente jornalistas, fotógrafos e trabalhadores da mídia local na Faixa de Gaza desde o início da guerra, numa tentativa de silenciar suas reportagens.
O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), sediado em Nova York, aponta o assassinato de pelo menos 186 jornalistas desde 7 de outubro de 2023. Pelo menos 90 jornalistas foram presos por Israel.
O Gabinete de Imprensa do Governo em Gaza relata um número maior, dizendo que mais de 230 jornalistas foram mortos.
O exército israelense acusou muitos dos profissionais da mídia que matou, incluindo jornalistas da Al Jazeera e o correspondente Anas al-Sharif, de serem "terroristas" a serviço do Hamas e de outros grupos.
"
["author"]=>
string(9) "Brasil247"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(629435)
["filename"]=>
string(16) "monstrojudeu.png"
["size"]=>
string(6) "450463"
["mime_type"]=>
string(9) "image/png"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(14) "puliticas/aaa/"
}
["image_caption"]=>
string(80) " Benjamin Netanyahu em Jerusalém - 21/5/2025 (Foto: REUTERS/Ronen Zvulun/Pool)"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(233) "Bombardeio contra tenda de imprensa no Hospital Al-Shifa matou cinco profissionais horas após Netanyahu prometer acesso limitado a jornalistas estrangeiros
"
["author_slug"]=>
string(9) "brasil247"
["views"]=>
int(125)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(94) "militares-israelenses-admitem-ter-matado-jornalista-da-al-jazeera-em-ataque-deliberado-em-gaza"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-08-10 22:27:03.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-08-10 22:27:03.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2025-08-10T22:30:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(30) "puliticas/aaa/monstrojudeu.png"
}
Brasil247 - O exército israelense reconheceu oficialmente que matou deliberadamente o jornalista Anas al-Sharif, correspondente da Al Jazeera em árabe, durante um ataque na área de Gaza. A informação foi divulgada em um comunicado militar obtido pela Al Jazeera.
Segundo a nota, as forças israelenses alegam que Al-Sharif estaria “agindo sob o pretexto de ser jornalista da Al Jazeera”, mas, sem apresentar provas, o governo sionista diz que o jornalista trabalharia para o Hamas. Apesar dessa justificativa, organizações internacionais de defesa da liberdade de imprensa consideram tais alegações parte de uma campanha sistemática para criminalizar o jornalismo palestino e restringir a cobertura independente da guerra.
O ataque que matou Al-Sharif ocorreu contra uma tenda de jornalistas posicionada do lado de fora do Hospital Al-Shifa, matando também outros quatro funcionários da Al Jazeera e ferindo mais profissionais de imprensa.
O ataque aconteceu poucas horas depois de o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, em entrevista coletiva em Jerusalém, anunciar uma flexibilização limitada no bloqueio à cobertura internacional na Faixa de Gaza.
“De fato, decidimos, e eu ordenei, orientei os militares a trazer jornalistas estrangeiros, mais jornalistas estrangeiros”, declarou Netanyahu. “Há um problema em garantir a segurança, mas acho que isso pode ser feito de uma forma responsável e cuidadosa para preservar sua própria segurança”, acrescentou.
Apesar da declaração, autoridades israelenses continuam proibindo o acesso da maioria da imprensa internacional à Faixa de Gaza desde o início da guerra, em outubro de 2023. No mesmo período, segundo dados de entidades jornalísticas, cerca de 200 repórteres e profissionais de mídia palestinos foram mortos por ataques israelenses, reforçando denúncias de que a comunicação é alvo deliberado na ofensiva militar.
Al Jazeera tem longa lista de jornalistas de Gaza mortos por Israel
O exército israelense tem matado sistematicamente jornalistas, fotógrafos e trabalhadores da mídia local na Faixa de Gaza desde o início da guerra, numa tentativa de silenciar suas reportagens.
O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), sediado em Nova York, aponta o assassinato de pelo menos 186 jornalistas desde 7 de outubro de 2023. Pelo menos 90 jornalistas foram presos por Israel.
O Gabinete de Imprensa do Governo em Gaza relata um número maior, dizendo que mais de 230 jornalistas foram mortos.
O exército israelense acusou muitos dos profissionais da mídia que matou, incluindo jornalistas da Al Jazeera e o correspondente Anas al-Sharif, de serem "terroristas" a serviço do Hamas e de outros grupos.