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Um ano após a eleição de Emmanuel Macron à Presidência da França, milhares de franceses saíram às ruas de Paris para protestar contra as reformas propostas pelo presidente. De acordo com o movimento França Insubmissa, que convocou o protesto, são 160 mil pessoas na região próximo à histórica Praça da Bastilha. Já o jornal Le Monde contabiliza 40 mil manifestantes. O protesto traz como mote a frase irônica “Festa para Macron”.
Os manifestantes denunciam o que apontam ser o fim do estado social e dos serviços públicos. Desde que assumiu, Macron adotou políticas de austeridade e reformas. Apesar da reação contrária de muitas organizações, adotou uma reforma trabalhista, em setembro do ano passado, que modificou leis para dar maior flexibilidade às empresas na contratação de trabalhadores. Na sequência, empresas públicas – como a companhia ferroviária SNCF – demitiram trabalhadores, por isso muitos manifestantes enfatizam a defesa do serviço público.
Nas redes sociais, vídeos e fotos mostram cartazes que estampam frases como “Pare Macron”. Um manifesto assinado por dirigentes de diversos sindicatos e de centrais como a Confederação Geral do Trabalho (CGT) afirma: “Dizemos para parar com todas essas formas de desprezo que apenas alimentam o ódio e o individualismo em nossa sociedade. Viver juntos e compartilhar a riqueza, seja econômica ou cultural, é um projeto que o mundo do trabalho tem o dever de carregar.”
Mulheres também divulgaram manifesto aderindo à “Festa para Macron”. Elas denunciam a precarização do trabalho feminino e cortes no orçamento de políticas públicas voltadas à promoção dos direitos das mulheres. O manifesto cobra a concretização de políticas públicas para a igualdade.
Além de Paris, houve atos em outras cidades francesas, como Toulouse, Bordéus, Lyon, Estrasburgo e Rennes. O presidente Emmanuel Macron ainda não se pronunciou sobre os atos de hoje. Em outras ocasiões, tem manifestado que a implementação de reformas concretiza o programa apresentado na campanha eleitoral.
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Os manifestantes denunciam o que apontam ser o fim do estado social e dos serviços públicos. Desde que assumiu, Macron adotou políticas de austeridade e reformas. Apesar da reação contrária de muitas organizações, adotou uma reforma trabalhista, em setembro do ano passado, que modificou leis para dar maior flexibilidade às empresas na contratação de trabalhadores. Na sequência, empresas públicas – como a companhia ferroviária SNCF – demitiram trabalhadores, por isso muitos manifestantes enfatizam a defesa do serviço público.
Nas redes sociais, vídeos e fotos mostram cartazes que estampam frases como “Pare Macron”. Um manifesto assinado por dirigentes de diversos sindicatos e de centrais como a Confederação Geral do Trabalho (CGT) afirma: “Dizemos para parar com todas essas formas de desprezo que apenas alimentam o ódio e o individualismo em nossa sociedade. Viver juntos e compartilhar a riqueza, seja econômica ou cultural, é um projeto que o mundo do trabalho tem o dever de carregar.”
Mulheres também divulgaram manifesto aderindo à “Festa para Macron”. Elas denunciam a precarização do trabalho feminino e cortes no orçamento de políticas públicas voltadas à promoção dos direitos das mulheres. O manifesto cobra a concretização de políticas públicas para a igualdade.
Além de Paris, houve atos em outras cidades francesas, como Toulouse, Bordéus, Lyon, Estrasburgo e Rennes. O presidente Emmanuel Macron ainda não se pronunciou sobre os atos de hoje. Em outras ocasiões, tem manifestado que a implementação de reformas concretiza o programa apresentado na campanha eleitoral.