array(31) {
["id"]=>
int(158178)
["title"]=>
string(83) "Milei ataca governadores após ameaça de corte no fornecimento de petróleo e gás"
["content"]=>
string(3188) "O presidente da Argentina, Javier Milei, desferiu ataques duros, em entrevista neste domingo (25) à emissora LN+, a governadores da região da Patagônia, os quais ameaçaram interromper o fornecimento de petróleo e gás diante de cortes de repasses do governo federal. Milei criticou as ameaças como "desconhecimento, ignorância", e acrescentou que um corte como esse "significaria violentar o direito de propriedade, o que é um delito".
O presidente argentino disse que uma eventual "violação da lei" do tipo levaria o caso à Justiça. Questionado se poderia intervir nas províncias, respondeu: "será feito o que a Justiça determinar".
Milei atacou em específico o governador de Chubut, Nacho Torres, que lidera ameaças nos últimos dias de paralisar o fornecimento de petróleo e gás. Torres e outros governadores argumentam que a Casa Rosada corta um montante de coparticipação nos contratos de maneira ilegal.
"Pobrezinho", qualificou o presidente em relação ao governador. "É um pobre que não pôde ler um contrato, é de uma precariedade intelectual muito grande", afirmou Milei. Na argumentação do presidente, a província tomou dívida dando a coparticipação como garantia, e agora o governo federal pega a parte que lhe corresponde nesse negócio. Ele ainda qualificou Torres como "uma vítima da deterioração da educação argentina, que não consegue ler um contrato".
Milei criticou ainda governadores que apoiaram a demanda de Chubut, somando-se à ameaça de cortar a distribuição de petróleo e gás. "Querem transferir o ajuste para os demais argentinos", afirmou, qualificando-os como "políticos runfla". A expressão "runfla" é uma gíria local (do lunfardo) para um grupo de pessoas "imorais, sem nobreza ou abjetas", em uma das definições disponíveis. O presidente diz que o ajuste fiscal dos governadores é bem mais modesto, de 1 ponto do PIB, mas estes resistiriam, enquanto seu governo avança para um ajuste abrangente, equivalente a 15 pontos do PIB.
"Está acabada a Argentina do desperdício", afirmou. Segundo Milei, há indícios de que as coisas estão melhorando, como a desaceleração da inflação no atacado e a queda no risco-país. "Os mercados financeiros estão vendo os êxitos na gestão da política fiscal", afirmou.
Segundo o presidente, caso seu governo avance no ritmo atual, seria possível acabar com as restrições no mercado cambial ("cepo") local "na metade do ano". (Estadão Conteúdo)
"
["author"]=>
string(24) "Agências/ OTEMPO.com.br"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(612755)
["filename"]=>
string(14) "milamileii.jpg"
["size"]=>
string(5) "32780"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(19) "politicaa/esportes/"
}
["image_caption"]=>
string(72) " O presidente da Argentina, Javier Milei — Foto: ALEJANDRO PAGNI / AFP"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(160) "Presidente argentino atacou em específico o governador de Chubut, Nacho Torres, que lidera ameaças nos últimos dias
"
["author_slug"]=>
string(22) "agencias-otempo-com-br"
["views"]=>
int(80)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(79) "milei-ataca-governadores-apos-ameaca-de-corte-no-fornecimento-de-petroleo-e-gas"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-02-25 18:32:11.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-02-25 18:32:11.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2024-02-25T18:30:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(33) "politicaa/esportes/milamileii.jpg"
}
O presidente da Argentina, Javier Milei, desferiu ataques duros, em entrevista neste domingo (25) à emissora LN+, a governadores da região da Patagônia, os quais ameaçaram interromper o fornecimento de petróleo e gás diante de cortes de repasses do governo federal. Milei criticou as ameaças como "desconhecimento, ignorância", e acrescentou que um corte como esse "significaria violentar o direito de propriedade, o que é um delito".
O presidente argentino disse que uma eventual "violação da lei" do tipo levaria o caso à Justiça. Questionado se poderia intervir nas províncias, respondeu: "será feito o que a Justiça determinar".
Milei atacou em específico o governador de Chubut, Nacho Torres, que lidera ameaças nos últimos dias de paralisar o fornecimento de petróleo e gás. Torres e outros governadores argumentam que a Casa Rosada corta um montante de coparticipação nos contratos de maneira ilegal.
"Pobrezinho", qualificou o presidente em relação ao governador. "É um pobre que não pôde ler um contrato, é de uma precariedade intelectual muito grande", afirmou Milei. Na argumentação do presidente, a província tomou dívida dando a coparticipação como garantia, e agora o governo federal pega a parte que lhe corresponde nesse negócio. Ele ainda qualificou Torres como "uma vítima da deterioração da educação argentina, que não consegue ler um contrato".
Milei criticou ainda governadores que apoiaram a demanda de Chubut, somando-se à ameaça de cortar a distribuição de petróleo e gás. "Querem transferir o ajuste para os demais argentinos", afirmou, qualificando-os como "políticos runfla". A expressão "runfla" é uma gíria local (do lunfardo) para um grupo de pessoas "imorais, sem nobreza ou abjetas", em uma das definições disponíveis. O presidente diz que o ajuste fiscal dos governadores é bem mais modesto, de 1 ponto do PIB, mas estes resistiriam, enquanto seu governo avança para um ajuste abrangente, equivalente a 15 pontos do PIB.
"Está acabada a Argentina do desperdício", afirmou. Segundo Milei, há indícios de que as coisas estão melhorando, como a desaceleração da inflação no atacado e a queda no risco-país. "Os mercados financeiros estão vendo os êxitos na gestão da política fiscal", afirmou.
Segundo o presidente, caso seu governo avance no ritmo atual, seria possível acabar com as restrições no mercado cambial ("cepo") local "na metade do ano". (Estadão Conteúdo)