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O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, fez um desabafo sobre a corrida pela compra das vacinas da covid-19, ainda no auge da pandemia, quando os primeiros imunizantes começaram a surgir. O político disse “nos sentimos como mendigos” em relação à disponibilidade das vacinas e que, o que era oferecido aos países africanos, parecia “migalhas na mesa”.
“Os países do hemisfério norte compraram todas as vacinas do mundo, as monopolizaram e não quiseram liberá-las no momento em que mais precisávamos. Nos sentimos como se estivéssemos implorando e, às vezes, parecia que eram apenas migalhas em cima da mesa”, lamentou o presidente da África do Sul.
Ramaphosa, que era presidente da União Africana durante a pandemia, fez a declaração na Cúpula para um Novo Pacto Financeiro Global, organizada pelo presidente francês, Emmanuel Macron, que ocorreu nos dias 22 e 23 de junho, em Paris, e reuniu chefes de Estado de todo o mundo. Na ocasião, o líder africano garantiu que se sentiu ressentido por essa situação e que o quadro piorou “quando dissemos que queríamos fabricar nossas próprias vacinas”.
“Quando fomos para a Organização Mundial do Comércio houve muita resistência, enorme resistência, e continuamos dizendo: ‘o que é mais importante, a vida ou lucros de suas grandes empresas farmacêuticas?’”, detalhou Ramaphosa. O presidente africano concluiu que, toda dificuldade que encontraram para ter acesso às vacinas demonstrou que “a vida no hemisfério norte é muito mais importante do que a vida no sul global”.
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O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, fez um desabafo sobre a corrida pela compra das vacinas da covid-19, ainda no auge da pandemia, quando os primeiros imunizantes começaram a surgir. O político disse “nos sentimos como mendigos” em relação à disponibilidade das vacinas e que, o que era oferecido aos países africanos, parecia “migalhas na mesa”.
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Ramaphosa, que era presidente da União Africana durante a pandemia, fez a declaração na Cúpula para um Novo Pacto Financeiro Global, organizada pelo presidente francês, Emmanuel Macron, que ocorreu nos dias 22 e 23 de junho, em Paris, e reuniu chefes de Estado de todo o mundo. Na ocasião, o líder africano garantiu que se sentiu ressentido por essa situação e que o quadro piorou “quando dissemos que queríamos fabricar nossas próprias vacinas”.
“Quando fomos para a Organização Mundial do Comércio houve muita resistência, enorme resistência, e continuamos dizendo: ‘o que é mais importante, a vida ou lucros de suas grandes empresas farmacêuticas?’”, detalhou Ramaphosa. O presidente africano concluiu que, toda dificuldade que encontraram para ter acesso às vacinas demonstrou que “a vida no hemisfério norte é muito mais importante do que a vida no sul global”.