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O governo do México anunciou nesta segunda-feira (10) ter apresentado uma ação judicial contra o negócio das armas nos Estados Unidos, desta vez dirigida a cinco empresas vendedoras do estado fronteiriço do Arizona.
O chanceler mexicano, Marcelo Ebrard, explicou que a reivindicação de seu país, apresentada após uma primeira ação judicial indeferida por um tribunal americano, visa a empresas que "nos últimos anos" venderam armas que acabaram vinculadas a "crimes muito graves" no México.
"Estamos processando aqui porque, evidentemente, como há uma recorrência, supomos e é evidente que há tráfico de armas e que se sabe que estas armas são destinadas ao nosso país", disse Ebrard em vídeo divulgado em suas redes sociais.
O diplomata detalhou que se pede à corte do Arizona a imposição de sanções às empresas que enviam armas ao México, onde são proibidas.
Na semana passada, Ebrard antecipou perante o Senado que a ação resultará em uma lei americana que penalizará testas-de-ferro que adquirem armas para um terceiro, uma modalidade que - afirmou - seria usada para vendê-las a compradores mexicanos.
Ele expôs, ainda, que 60% das armas apreendidas no México foram adquiridas em uma dezena de condados americanos, a maioria ao longo da fronteira entre os dois países.
"Se os Estados Unidos estão nos pedindo que os apoiemos (...), que trabalhemos juntos contra o fentanil, os precursores químicos, os cartéis da droga, nós também queremos que nos ajudem, reduzindo este fluxo de armas que nos prejudica muito", alegou Ebrard nesta segunda.
No mês passado, um juiz de Massachusetts, no nordeste dos Estados Unidos, indeferiu a primeira ação do governo mexicano contra os principais traficantes de armas americanos, aos quais acusa de realizar um comércio "negligente e ilícito", que incentiva o narcotráfico e a violência no México.
O governo de Andrés Manuel López Obrador, que apresentou seu caso em 4 de agosto de 2021, buscava uma compensação de cerca de US$ 10 bilhões.
A chancelaria disse que apelará desta sentença, que entre seus argumentos destacou que a lei americana impede decidir a favor de um governo estrangeiro.
Anualmente, são traficadas dos Estados Unidos para o México mais de meio milhão de armas, segundo dados do governo.
O México registrou mais de 340.000 assassinatos, a maioria atribuída a organizações criminosas, desde o lançamento de uma polêmica defensiva militar antidrogas, em dezembro de 2006.
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O governo do México anunciou nesta segunda-feira (10) ter apresentado uma ação judicial contra o negócio das armas nos Estados Unidos, desta vez dirigida a cinco empresas vendedoras do estado fronteiriço do Arizona.
O chanceler mexicano, Marcelo Ebrard, explicou que a reivindicação de seu país, apresentada após uma primeira ação judicial indeferida por um tribunal americano, visa a empresas que "nos últimos anos" venderam armas que acabaram vinculadas a "crimes muito graves" no México.
"Estamos processando aqui porque, evidentemente, como há uma recorrência, supomos e é evidente que há tráfico de armas e que se sabe que estas armas são destinadas ao nosso país", disse Ebrard em vídeo divulgado em suas redes sociais.
O diplomata detalhou que se pede à corte do Arizona a imposição de sanções às empresas que enviam armas ao México, onde são proibidas.
Na semana passada, Ebrard antecipou perante o Senado que a ação resultará em uma lei americana que penalizará testas-de-ferro que adquirem armas para um terceiro, uma modalidade que - afirmou - seria usada para vendê-las a compradores mexicanos.
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"Se os Estados Unidos estão nos pedindo que os apoiemos (...), que trabalhemos juntos contra o fentanil, os precursores químicos, os cartéis da droga, nós também queremos que nos ajudem, reduzindo este fluxo de armas que nos prejudica muito", alegou Ebrard nesta segunda.
No mês passado, um juiz de Massachusetts, no nordeste dos Estados Unidos, indeferiu a primeira ação do governo mexicano contra os principais traficantes de armas americanos, aos quais acusa de realizar um comércio "negligente e ilícito", que incentiva o narcotráfico e a violência no México.
O governo de Andrés Manuel López Obrador, que apresentou seu caso em 4 de agosto de 2021, buscava uma compensação de cerca de US$ 10 bilhões.
A chancelaria disse que apelará desta sentença, que entre seus argumentos destacou que a lei americana impede decidir a favor de um governo estrangeiro.
Anualmente, são traficadas dos Estados Unidos para o México mais de meio milhão de armas, segundo dados do governo.
O México registrou mais de 340.000 assassinatos, a maioria atribuída a organizações criminosas, desde o lançamento de uma polêmica defensiva militar antidrogas, em dezembro de 2006.