array(31) {
["id"]=>
int(111021)
["title"]=>
string(73) "“Me dá pena pelo Brasil”, diz Bachelet após polêmica com Bolsonaro"
["content"]=>
string(3480) "A Alta Comissária dos Direitos Humanos da ONU e ex-presidente chilena, Michelle Bachelet, afirmou que sente “pena pelo Brasil” ao recordar a defesa que o presidente Jair Bolsonaro fez recentemente da ditadura de Augusto Pinochet no Chile, na qual justificou a morte do pai da socialista pelo regime.
No início do mês, com a Amazônia em chamas em consequência dos incêndios florestais, Bachelet criticou a “redução do espaço cívico e democrático” no Brasil. Bolsonaro respondeu com elogios à ditadura de Pinochet (1973-1990).
“Se há uma pessoa que diz que em seu país nunca houve ditadura, que não houve tortura, bem, que diz que a morte de meu pai por tortura permitiu que (o Chile) não fosse outra Cuba, a verdade é que me dá pena pelo Brasil”, disse Bachelet em entrevista à Televisão Nacional do Chile (TVN).
O capitão da reserva do Exército e atual presidente do Brasil elogiou a “coragem” da ditadura chilena para deter a esquerda e “comunistas como seu pai”, um general da Aeronáutica que morreu na prisão em 1974 depois de ser torturado pelo regime.
Bachelet afirmou que a “redução do espaço democrático não acontece apenas no Brasil”, em uma longa entrevista à TVN, divulgada parcialmente neste domingo pelo jornal La Tercera, na qual considera que na área de direitos humanos “não existe nenhum país perfeito”.
Em outros temas, a ex-presidente voltou a se defender de novas informações da imprensa que vinculam sua campanha para conquistar o segundo mandato à frente do Chile em 2014 a contribuições da empreiteira brasileira OAS.
“Minha verdade é a mesma de sempre. Eu não tenho, nunca tive vínculos com OAS nem com qualquer outra empresa”, disse Bachelet, que considerou “estranho” o retorno do tema à imprensa.
Veja também BRASILBolsonaro ataca Bachelet e seu pai, torturado pela ditadura no Chilequery_builder4 set 2019 - 11h09
Ao falar sobre seu papel na crise da Venezuela, Bachelet respondeu que muitos, de modo equivocado, a observam como a “virgem Maria”, aquela que pode solucionar o problema.
“Sou Alta Comissária e quero manter minha relação com o Estado venezuelano para seguir trabalhando e para ajudá-los a resolver a situação crítica dos direitos humanos”, disse.
Para as Nações Unidas, “Juan Guaidó é o presidente da Assembleia e o presidente eleito é Nicolás Maduro”, completou a socialista.
Na mesma entrevista, Bachelet, que governou seu país entre 2006-2010 e 2014-2018, garantiu que não voltará a ser candidata à presidência do Chile.
"
["author"]=>
string(23) "AFP /exame.abril.com.br"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(556545)
["filename"]=>
string(25) "michelle-bachelet-afp.jpg"
["size"]=>
string(5) "40274"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(6) "posts/"
}
["image_caption"]=>
string(82) "Michelle Bachelet: ex-presidente chilena e atual comissária da ONU diz que sente "
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(182) "
No início do mês, Bolsonaro elogiou a "coragem" da ditadura chilena para deter "comunistas como seu pai", em referência à ex-presidente chilena
"
["author_slug"]=>
string(22) "afp-exame-abril-com-br"
["views"]=>
int(286)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(1184)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(63) "me-da-pena-pelo-brasil-diz-bachelet-apos-polemica-com-bolsonaro"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2019-09-22 14:55:11.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-04-03 16:08:25.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2019-09-23T12:10:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(31) "posts/michelle-bachelet-afp.jpg"
}
A Alta Comissária dos Direitos Humanos da ONU e ex-presidente chilena, Michelle Bachelet, afirmou que sente “pena pelo Brasil” ao recordar a defesa que o presidente Jair Bolsonaro fez recentemente da ditadura de Augusto Pinochet no Chile, na qual justificou a morte do pai da socialista pelo regime.
No início do mês, com a Amazônia em chamas em consequência dos incêndios florestais, Bachelet criticou a “redução do espaço cívico e democrático” no Brasil. Bolsonaro respondeu com elogios à ditadura de Pinochet (1973-1990).
“Se há uma pessoa que diz que em seu país nunca houve ditadura, que não houve tortura, bem, que diz que a morte de meu pai por tortura permitiu que (o Chile) não fosse outra Cuba, a verdade é que me dá pena pelo Brasil”, disse Bachelet em entrevista à Televisão Nacional do Chile (TVN).
O capitão da reserva do Exército e atual presidente do Brasil elogiou a “coragem” da ditadura chilena para deter a esquerda e “comunistas como seu pai”, um general da Aeronáutica que morreu na prisão em 1974 depois de ser torturado pelo regime.
Bachelet afirmou que a “redução do espaço democrático não acontece apenas no Brasil”, em uma longa entrevista à TVN, divulgada parcialmente neste domingo pelo jornal La Tercera, na qual considera que na área de direitos humanos “não existe nenhum país perfeito”.
Em outros temas, a ex-presidente voltou a se defender de novas informações da imprensa que vinculam sua campanha para conquistar o segundo mandato à frente do Chile em 2014 a contribuições da empreiteira brasileira OAS.
“Minha verdade é a mesma de sempre. Eu não tenho, nunca tive vínculos com OAS nem com qualquer outra empresa”, disse Bachelet, que considerou “estranho” o retorno do tema à imprensa.
Veja também BRASILBolsonaro ataca Bachelet e seu pai, torturado pela ditadura no Chilequery_builder4 set 2019 - 11h09
Ao falar sobre seu papel na crise da Venezuela, Bachelet respondeu que muitos, de modo equivocado, a observam como a “virgem Maria”, aquela que pode solucionar o problema.
“Sou Alta Comissária e quero manter minha relação com o Estado venezuelano para seguir trabalhando e para ajudá-los a resolver a situação crítica dos direitos humanos”, disse.
Para as Nações Unidas, “Juan Guaidó é o presidente da Assembleia e o presidente eleito é Nicolás Maduro”, completou a socialista.
Na mesma entrevista, Bachelet, que governou seu país entre 2006-2010 e 2014-2018, garantiu que não voltará a ser candidata à presidência do Chile.