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Diversas cidades e capitais dos Estados Unidos foram tomadas por milhares de manifestantes na quarta-feira (5) para protestar contra as primeiras ações da administração de Donald Trump. A maioria dos protestos aconteceu em frente às sedes dos governos estaduais.
As manifestações condenaram e criticaram desde a repressão aos imigrantes, as ordens executivas do comércio, alterações climáticas, ações que visam às pessoas LGBTQ até a proposta de transferir à força os palestinos da Faixa de Gaza, com cartazes contra Trump, Elon Musk, dirigente do novo Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) e ainda o Projeto 2025, um manual radical de direita para o governo e a sociedade norte-americana.
"A democracia não é um esporte para expectadores! Façam alguma coisa", dizia um cartaz na Filadélfia.
Em Columbus, capital do Ohio, os protestos ocorreram em frente à Statehouse, o capitólio da cidade, com gritos de: "Acordem, EUA! Parem o golpe de Estado que está a decorrer!" e "Se não pararmos com isto e não conseguirmos que o Congresso faça alguma coisa, é um ataque à democracia". Também muitos participantes classificavam a nomeação do secretário da Defesa, Pete Hegseth, como uma bofetada às famílias dos militares do Ohio.
O Senado confirmou a nomeação de Hegseth por muito pouco, apos este ter sido questionado e sabatinado pelos partidos republicano e democrata sobre as suas qualificações para liderar a maior força armada mundial, uma vez que é suspeito e acusado de consumo excessivo de álcool e de comportamentos agressivos com mulheres. Hegseth também tem um passado controverso como líder de organizações de veteranos como Vets for Freedom e Concerned Veterans for America, que foram marcadas por denúncias de má gestão financeira, irregularidades e conflitos internos, além de questões sobre sua ideologia radical. Hegseth teve voto contrário até de alguns senadores republicanos, mas o nome acabou sendo aprovado com o voto de desempate do vice-presidente dos EUA, JD Vance.
Já nas legendas escritas dos cartazes em Missouri liam-se: "O DOGE não é legítimo" e “Porque é que o Elon tem os dados da Segurança Social?". Os manifestantes, além disso, relatavam que o acesso de Musk aos dados do Departamento do Tesouro era especialmente preocupante.
Os membros do Congresso expressaram bastante preocupação de que o envolvimento do DOGE com o sistema de pagamentos do Governo norte-americano poderia levar a riscos de segurança ou à perda de pagamentos para programas como a Segurança Social e o Medicare. Um funcionário do Departamento do Tesouro argumentou que um executivo de tecnologia que trabalha com o DOGE terá acesso ‘somente para leitura’.
Os protestos foram o resultado de um amplo movimento organizado nas redes sociais com as hashtags #buildtheresistance e #50501, que significa 50 protestos, 50 estados, um dia. Sites e contas nas redes sociais lançaram apelos à ação, com mensagens como "rejeitar o fascismo" e "defender a nossa democracia".
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Diversas cidades e capitais dos Estados Unidos foram tomadas por milhares de manifestantes na quarta-feira (5) para protestar contra as primeiras ações da administração de Donald Trump. A maioria dos protestos aconteceu em frente às sedes dos governos estaduais.
As manifestações condenaram e criticaram desde a repressão aos imigrantes, as ordens executivas do comércio, alterações climáticas, ações que visam às pessoas LGBTQ até a proposta de transferir à força os palestinos da Faixa de Gaza, com cartazes contra Trump, Elon Musk, dirigente do novo Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) e ainda o Projeto 2025, um manual radical de direita para o governo e a sociedade norte-americana.
"A democracia não é um esporte para expectadores! Façam alguma coisa", dizia um cartaz na Filadélfia.
Em Columbus, capital do Ohio, os protestos ocorreram em frente à Statehouse, o capitólio da cidade, com gritos de: "Acordem, EUA! Parem o golpe de Estado que está a decorrer!" e "Se não pararmos com isto e não conseguirmos que o Congresso faça alguma coisa, é um ataque à democracia". Também muitos participantes classificavam a nomeação do secretário da Defesa, Pete Hegseth, como uma bofetada às famílias dos militares do Ohio.
O Senado confirmou a nomeação de Hegseth por muito pouco, apos este ter sido questionado e sabatinado pelos partidos republicano e democrata sobre as suas qualificações para liderar a maior força armada mundial, uma vez que é suspeito e acusado de consumo excessivo de álcool e de comportamentos agressivos com mulheres. Hegseth também tem um passado controverso como líder de organizações de veteranos como Vets for Freedom e Concerned Veterans for America, que foram marcadas por denúncias de má gestão financeira, irregularidades e conflitos internos, além de questões sobre sua ideologia radical. Hegseth teve voto contrário até de alguns senadores republicanos, mas o nome acabou sendo aprovado com o voto de desempate do vice-presidente dos EUA, JD Vance.
Já nas legendas escritas dos cartazes em Missouri liam-se: "O DOGE não é legítimo" e “Porque é que o Elon tem os dados da Segurança Social?". Os manifestantes, além disso, relatavam que o acesso de Musk aos dados do Departamento do Tesouro era especialmente preocupante.
Os membros do Congresso expressaram bastante preocupação de que o envolvimento do DOGE com o sistema de pagamentos do Governo norte-americano poderia levar a riscos de segurança ou à perda de pagamentos para programas como a Segurança Social e o Medicare. Um funcionário do Departamento do Tesouro argumentou que um executivo de tecnologia que trabalha com o DOGE terá acesso ‘somente para leitura’.
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