O novo coronavírus causou pelo menos 377.213 mortes em todo o mundo desde que apareceu em dezembro, de acordo com um balanço realizado pela AFP com base em fontes oficiais, nesta terça-feira (2) às 16h.

Desde o início da epidemia, mais de 6.320.480 pessoas em 196 países ou territórios contraíram a doença. Destas, pelo menos 2.662.300 se recuperaram, de acordo com as autoridades. 

O número de casos positivos reflete apenas uma parte do número total de infecções devido às políticas diferentes dos países para diagnosticar casos. Alguns testam apenas pacientes hospitalizados e, em muitos países pobres, a capacidade de testagem é limitada. 

Desde o dia anterior, às 16H00, houve 3.774 novas mortes e 101.145 infecções em todo o mundo. Os países que registraram mais mortes são os Estados Unidos, com 986 novos óbitos, o Brasil(623) e o Reino Unido(324).

O número de mortos nos Estados Unidos, que registrou o primeiro óbito ligado ao vírus no início de fevereiro, é de 105.644. O país registrou 1.820.523 infecções. As autoridades consideram que 458.231 pessoas foram curadas. 

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Reino Unido, com 39.369 mortes e 277.985 casos; Itália com 33.530 mortes (233.515 casos); Brasil com 29.937 mortes (526.447 casos) e França com 28.940 mortes (188.322 casos). 

Entre os países mais atingidos, a Bélgica tem a maior taxa de mortalidade, com 82 mortes por 100.000 habitantes, seguida por Espanha (58), Reino Unido (58), Itália (55) e França (44). 

A China continental (sem contar Hong Kong e Macau), onde a epidemia eclodiu no final de dezembro, tem um total de 83.022 pessoas infectadas, das quais 4.634 morreram e 78.315 foram completamente curadas. Nas últimas 24 horas, houve 5 novos casos e nenhum óbito. 

Nesta terça-feira a Europa totaliza 179.939 mortes (2.182.292 infecções), Estados Unidos e Canadá 113.091 (1.912.916), América Latina e Caribe 52.889 (1.057.145), Ásia 16.986 (578.716), Oriente Médio 9763 (423.904), África 4.414 (156.916) e Oceania 131 (8.591).

Esse balanço foi realizado com dados das autoridades nacionais compilados pelos escritórios da AFP e com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Devido a correções pelas autoridades ou à publicação tardia dos dados, o aumento nos números publicados nas últimas 24 horas pode não corresponder exatamente ao dia anterior.