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A decisão é resultado de anos de campanhas de organizações de proteção animal e da lei de 2021 contra maus-tratos a animais. A legislação proíbe espetáculos com cetáceos (mamíferos aquáticos) na França a partir de dezembro de 2026.
O futuro dos 4.000 animais do parque, no entanto, ainda é incerto. Entre as 150 espécies diferentes estão orcas, golfinhos, leões-marinhos, tartarugas, ursos polares, pinguins, tubarões e outros peixes, a maioria nascida em cativeiro.
Inaugurado em 1970, o Marineland ocupa mais de 25 hectares e foi, por décadas, uma das principais atrações turísticas da Riviera Francesa, recebendo milhões de visitantes para assistir aos shows de golfinhos, leões-marinhos e orcas. Contudo, ao longo dos anos, investigações revelaram os danos físicos e psicológicos sofridos pelos animais marinhos mantidos em cativeiro.
O parque decidiu antecipar o encerramento das atividades e várias associações têm se mobilizado para garantir que os animais sejam transferidos para santuários marinhos.
Uma das preocupações dos ambientalistas é com as orcas Wikie e Keijo, mãe e filho. "O parque quer nos fazer acreditar que encontrará a melhor solução para o bem-estar da dupla. Mas, na realidade, fará de tudo para obter o maior lucro possível com eles. Existe apenas uma solução digna para honrar nossa dívida com esses seres sensíveis: permitir que terminem seus dias em um santuário", afirmou o grupo Ecotalk.
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A decisão é resultado de anos de campanhas de organizações de proteção animal e da lei de 2021 contra maus-tratos a animais. A legislação proíbe espetáculos com cetáceos (mamíferos aquáticos) na França a partir de dezembro de 2026.
O futuro dos 4.000 animais do parque, no entanto, ainda é incerto. Entre as 150 espécies diferentes estão orcas, golfinhos, leões-marinhos, tartarugas, ursos polares, pinguins, tubarões e outros peixes, a maioria nascida em cativeiro.
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