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O número de britânicos que não puderam ser retirados do Afeganistão antes do fim das operações realizadas pelo Reino Unido é de "algumas centenas" - admitiu nesta terça-feira (31) o governo de Boris Johnson, criticado por sua gestão da crise afegã.
O Reino Unido encerrou no sábado (28) o embarque de britânicos e afegãos vulneráveis, ou empregados por seu governo localmente, pouco antes da retirada definitiva das tropas dos Estados Unidos, marcando o fim de 20 anos de guerra no país.
O governo Boris Johnson foi criticado por abandonar as inúmeras pessoas que queriam abandonar o Afeganistão após a tomada de poder pelos talibãs.
"Lamentamos o fato de que alguém tenha ficado para trás", declarou o ministro britânico das Relações Exteriores, Dominic Raab, ao canal privado Sky News.
Raab disse que "algumas poucas centenas" de britânicos permanecem no Afeganistão. Em declarações à rádio pública BBC, considerou, porém, pouco realista o número antecipado pelo jornal The Guardian, segundo o qual deputados britânicos estariam tentando resgatar mais de 7.000 afegãos e seus familiares bloqueados no país.
É "muito difícil fornecer um número preciso", afirmou o ministro, observando que 5.000 britânicos foram retirados do Afeganistão desde abril, e cerca de 15.000 pessoas, incluindo afegãos, nas duas semanas que se seguiram à tomada de poder talibã em meados de agosto.
Na sexta-feira (27), o ministro britânico da Defesa, Ben Wallace, estimou que até 150 cidadãos britânicos e entre 800 e 1.100 afegãos elegíveis não poderiam ser embarcados.
O chefe da diplomacia afirmou, porém, que se encontra em negociações com os vizinhos do Afeganistão para facilitar a saída dos que permaneceram no território. Segundo Raad, o Reino Unido vai garantir que os talibãs cumpram seu compromisso de lhes permitir uma passagem segura.
Sobre a ameaça representada pelo braço afegão do grupo jihadista Estado Islâmico (IS-K), que reivindicou a autoria de um letal atentado perto do aeroporto de Cabul na quinta-feira (26), o chefe da Força Aérea britânica, Mike Wigston, disse que o Reino Unido está pronto para disposto a participar de ataques aéreos no Afeganistão.
"Nós nos reservamos o direito de usar a legítima defesa", especialmente contra "grupos terroristas", enfatizou Raab.
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O Reino Unido encerrou no sábado (28) o embarque de britânicos e afegãos vulneráveis, ou empregados por seu governo localmente, pouco antes da retirada definitiva das tropas dos Estados Unidos, marcando o fim de 20 anos de guerra no país.
O governo Boris Johnson foi criticado por abandonar as inúmeras pessoas que queriam abandonar o Afeganistão após a tomada de poder pelos talibãs.
"Lamentamos o fato de que alguém tenha ficado para trás", declarou o ministro britânico das Relações Exteriores, Dominic Raab, ao canal privado Sky News.
Raab disse que "algumas poucas centenas" de britânicos permanecem no Afeganistão. Em declarações à rádio pública BBC, considerou, porém, pouco realista o número antecipado pelo jornal The Guardian, segundo o qual deputados britânicos estariam tentando resgatar mais de 7.000 afegãos e seus familiares bloqueados no país.
É "muito difícil fornecer um número preciso", afirmou o ministro, observando que 5.000 britânicos foram retirados do Afeganistão desde abril, e cerca de 15.000 pessoas, incluindo afegãos, nas duas semanas que se seguiram à tomada de poder talibã em meados de agosto.
Na sexta-feira (27), o ministro britânico da Defesa, Ben Wallace, estimou que até 150 cidadãos britânicos e entre 800 e 1.100 afegãos elegíveis não poderiam ser embarcados.
O chefe da diplomacia afirmou, porém, que se encontra em negociações com os vizinhos do Afeganistão para facilitar a saída dos que permaneceram no território. Segundo Raad, o Reino Unido vai garantir que os talibãs cumpram seu compromisso de lhes permitir uma passagem segura.
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