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A escolha do júri do julgamento pelo assassinato do afro-americano George Floyd está prestes a ser concluída nesta segunda-feira (22) após 10 dias de interrogatórios, o que reflete a importância deste caso para a justiça dos Estados Unidos.
No momento, 12 jurados permanentes e um substituto foram escolhidos para o processo contra o policial branco Derek Chauvin que, em 25 de maio, pressionou seu joelho contra o pescoço de Floyd por vários minutos até asfixiá-lo em Minneapolis, no estado de Minnesota.
O juiz Peter Cahill quer ter mais dois jurados para garantir que este julgamento excepcional possa ser concluído, mesmo se um dos escolhidos se retirar.
As pessoas selecionadas até agora representam a diversidade da população de Minneapolis, uma cidade muito cosmopolita no norte dos Estados Unidos: são sete brancos, quatro negros (incluindo dois imigrantes) e dois pardos. A maioria são mulheres (8 de 15).
Estes cidadãos, cuja identidade não será revelada até que uma sentença seja pronunciada, têm profissões muito variadas (químico, enfermeiro, informático, etc.) e são jovens ou sexagenários, casados, divorciados, viúvos ou solteiros.
Todos eles compartilham uma coisa: convenceram a acusação e a defesa de que poderão deixar de lado suas opiniões pessoais e ser imparciais no caso do Floyd, que recebeu significativa cobertura da imprensa no país.
Uma centena de candidatos em potencial foi descartada nas últimas duas semanas, seja por suas respostas a um questionário - sobre suas impressões sobre o acusado, manifestantes antirracistas ou a polícia - ou durante um exame minucioso no tribunal.
Alguns pediram dispensa, por motivos profissionais, por medo sobre sua segurança ou simplesmente por nervosismo. Outros não ocultaram sua parcialidade.
A maioria dos entrevistados jurou ser neutra, mas sua amizade com os policiais, sua participação em protestos ou suas declarações ambíguas sobre o acusado ou a vítima levaram à sua exclusão.
Com uma exceção, todos os jurados selecionados admitiram ter visto parte ou a totalidade do vídeo de calvário do afro-americano, filmado por um espectador, e disseram ter ficado impressionados.
Mas todos expressaram opiniões diferenciadas. "Os policiais tomam todos os tipos de decisões. Algumas boas e outras ruins", afirmou uma avó afro-americana.
George Floyd, que resistiu passivamente à prisão, "não era completamente inocente", mas "não acho que ele merecia morrer", acrescentou uma mulher branca na casa dos 40 anos.
Esses jurados ouvirão os argumentos da acusação e da defesa a partir de 29 de março. O julgamento deve durar entre três e quatro semanas. Então chegará a hora de eles se retirarem para deliberar.
Eles terão que chegar a uma decisão unânime nas três acusações contra Derek Chauvin: homicídio em terceiro grau, homicídio em segundo grau e uma acusação de homicídio culposo.
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A escolha do júri do julgamento pelo assassinato do afro-americano George Floyd está prestes a ser concluída nesta segunda-feira (22) após 10 dias de interrogatórios, o que reflete a importância deste caso para a justiça dos Estados Unidos.
No momento, 12 jurados permanentes e um substituto foram escolhidos para o processo contra o policial branco Derek Chauvin que, em 25 de maio, pressionou seu joelho contra o pescoço de Floyd por vários minutos até asfixiá-lo em Minneapolis, no estado de Minnesota.
O juiz Peter Cahill quer ter mais dois jurados para garantir que este julgamento excepcional possa ser concluído, mesmo se um dos escolhidos se retirar.
As pessoas selecionadas até agora representam a diversidade da população de Minneapolis, uma cidade muito cosmopolita no norte dos Estados Unidos: são sete brancos, quatro negros (incluindo dois imigrantes) e dois pardos. A maioria são mulheres (8 de 15).
Estes cidadãos, cuja identidade não será revelada até que uma sentença seja pronunciada, têm profissões muito variadas (químico, enfermeiro, informático, etc.) e são jovens ou sexagenários, casados, divorciados, viúvos ou solteiros.
Todos eles compartilham uma coisa: convenceram a acusação e a defesa de que poderão deixar de lado suas opiniões pessoais e ser imparciais no caso do Floyd, que recebeu significativa cobertura da imprensa no país.
Uma centena de candidatos em potencial foi descartada nas últimas duas semanas, seja por suas respostas a um questionário - sobre suas impressões sobre o acusado, manifestantes antirracistas ou a polícia - ou durante um exame minucioso no tribunal.
Alguns pediram dispensa, por motivos profissionais, por medo sobre sua segurança ou simplesmente por nervosismo. Outros não ocultaram sua parcialidade.
A maioria dos entrevistados jurou ser neutra, mas sua amizade com os policiais, sua participação em protestos ou suas declarações ambíguas sobre o acusado ou a vítima levaram à sua exclusão.
Com uma exceção, todos os jurados selecionados admitiram ter visto parte ou a totalidade do vídeo de calvário do afro-americano, filmado por um espectador, e disseram ter ficado impressionados.
Mas todos expressaram opiniões diferenciadas. "Os policiais tomam todos os tipos de decisões. Algumas boas e outras ruins", afirmou uma avó afro-americana.
George Floyd, que resistiu passivamente à prisão, "não era completamente inocente", mas "não acho que ele merecia morrer", acrescentou uma mulher branca na casa dos 40 anos.
Esses jurados ouvirão os argumentos da acusação e da defesa a partir de 29 de março. O julgamento deve durar entre três e quatro semanas. Então chegará a hora de eles se retirarem para deliberar.
Eles terão que chegar a uma decisão unânime nas três acusações contra Derek Chauvin: homicídio em terceiro grau, homicídio em segundo grau e uma acusação de homicídio culposo.