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A Agência da Organização das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA) foi proibida por Israel desde o domingo (24) de fazer qualquer entrega de ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza. “As autoridades israelitas informaram a ONU que não aprovarão mais nenhum envio de comboios de ajuda alimentar pela Agência de Assistência aos Refugiados Palestinos para o norte de Gaza”, diz o comunicado da UNRWA.
Nações Unidas condenam os bloqueios à ajuda humanitária
O comissário-geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, manifestou indignação e acusou Israel de obstruir intencionalmente a entrega de ajuda humanitária, como alimentos e medicamentos.
“A UNRWA, a principal tábua de salvação dos refugiados da Palestina, está impedida de fornecer ajuda vital ao norte de Gaza, As autoridades israelitas informaram a ONU que não aprovarão mais nenhum comboio da UNRWA com alimentos para o norte do território. Esta medida é ultrajante e demonstra ser intencional a obstrução de assistência para salvar vidas durante uma fome provocada pelo homem. Estando a UNRWA impedida de cumprir a sua missão em Gaza, o tempo acelerará em direção à fome e muitos morrerão de fome, desidratação e falta de abrigo. Estas restrições devem ser levantadas”, denunciou Lazzarini na rede social X.
O secretário-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus também criticou esta nova medida, afirmando que Israel nega às pessoas em situação de fome a possibilidade de sobreviver. Tedros apelou que esta decisão israelita seja revertida com urgência.
Segundo dados da ONU, a grande maioria dos 2,4 milhões de habitantes da Faixa de Gaza está ameaçada pela fome, desnutrição e ainda doenças, muitas causadas pela incidência de epidemias desde o decorrer da guerra. A situação é particularmente grave para as quase 400 mil pessoas que permanecem no norte do território, onde a entrega de ajuda era ainda mais difícil e que agora foi suspensa.
O governo de Tel Aviv tem sido constantemente hostil em relação à UNRWA desde o começo do ano, após ter acusado alguns funcionários da agência de terem ligação com o Hamas, inclusive com a participação nos preparativos dos ataques de 7 de outubro contra Israel. Por essa razão, muitos países chegaram a suspender o financiamento à UNRWA. Posteriormente e considerando o contexto da grave crise humanitária em Gaza, a maioria retomou o financiamento.
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A Agência da Organização das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA) foi proibida por Israel desde o domingo (24) de fazer qualquer entrega de ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza. “As autoridades israelitas informaram a ONU que não aprovarão mais nenhum envio de comboios de ajuda alimentar pela Agência de Assistência aos Refugiados Palestinos para o norte de Gaza”, diz o comunicado da UNRWA.
Nações Unidas condenam os bloqueios à ajuda humanitária
O comissário-geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, manifestou indignação e acusou Israel de obstruir intencionalmente a entrega de ajuda humanitária, como alimentos e medicamentos.
“A UNRWA, a principal tábua de salvação dos refugiados da Palestina, está impedida de fornecer ajuda vital ao norte de Gaza, As autoridades israelitas informaram a ONU que não aprovarão mais nenhum comboio da UNRWA com alimentos para o norte do território. Esta medida é ultrajante e demonstra ser intencional a obstrução de assistência para salvar vidas durante uma fome provocada pelo homem. Estando a UNRWA impedida de cumprir a sua missão em Gaza, o tempo acelerará em direção à fome e muitos morrerão de fome, desidratação e falta de abrigo. Estas restrições devem ser levantadas”, denunciou Lazzarini na rede social X.
O secretário-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus também criticou esta nova medida, afirmando que Israel nega às pessoas em situação de fome a possibilidade de sobreviver. Tedros apelou que esta decisão israelita seja revertida com urgência.
Segundo dados da ONU, a grande maioria dos 2,4 milhões de habitantes da Faixa de Gaza está ameaçada pela fome, desnutrição e ainda doenças, muitas causadas pela incidência de epidemias desde o decorrer da guerra. A situação é particularmente grave para as quase 400 mil pessoas que permanecem no norte do território, onde a entrega de ajuda era ainda mais difícil e que agora foi suspensa.
O governo de Tel Aviv tem sido constantemente hostil em relação à UNRWA desde o começo do ano, após ter acusado alguns funcionários da agência de terem ligação com o Hamas, inclusive com a participação nos preparativos dos ataques de 7 de outubro contra Israel. Por essa razão, muitos países chegaram a suspender o financiamento à UNRWA. Posteriormente e considerando o contexto da grave crise humanitária em Gaza, a maioria retomou o financiamento.