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As forças israelenses destruíram neste domingo (7) uma escola primária em uma localidade do sul da Cisjordânia e alegaram motivos de segurança, o que provocou duras críticas da União Europeia, que havia financiado a construção do centro de ensino.
A representação da UE para os palestinos, que financiou a estrutura, declarou sua "consternação" e pediu a Israel para "respeitar o direito das crianças à educação".
Segundo correspondentes da AFP, escavadeiras foram acionadas durante a manhã para destruir a pequena escola primária localizada em Jabbet Al Dhib, na região de Belém, depois que expirou um mandato judicial de dois meses para o esvaziamento do local.
No momento em que os equipamentos avançaram, grupos de palestinos atiraram pedras e as forças israelenses responderam com gás lacrimogêneo.
A modesta estrutura - uma das duas escolas do povoado, segundo uma autoridade municipal - estava vazia e o material havia sido recolhido.
A escola, que tinha 45 alunos e alunas, já havia sido destruída em 2019 e reconstruída, destacou Ahmed Naser, um funcionário do ministério da Educação palestino ouvido pela AFP.
O Cogat, órgão do ministério de Defesa israelense que supervisiona as atividades civis nos territórios palestinos, impôs em março um prazo de dois meses para desalojar a escola, após uma ordem de um tribunal de Jerusalém.
Segundo a entidade, a estrutura havia sido "construída ilegalmente, sem permissão".
O Cogat acrescentou que constituía "um perigo para seus ocupantes", baseando-se na opinião de um engenheiro sobre o risco de desabamento do edifício.
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A representação da UE para os palestinos, que financiou a estrutura, declarou sua "consternação" e pediu a Israel para "respeitar o direito das crianças à educação".
Segundo correspondentes da AFP, escavadeiras foram acionadas durante a manhã para destruir a pequena escola primária localizada em Jabbet Al Dhib, na região de Belém, depois que expirou um mandato judicial de dois meses para o esvaziamento do local.
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A escola, que tinha 45 alunos e alunas, já havia sido destruída em 2019 e reconstruída, destacou Ahmed Naser, um funcionário do ministério da Educação palestino ouvido pela AFP.
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