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string(71) "Iraque, Síria e México lideram lista de jornalistas mortos desde 2003"
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Um total de 1.668 jornalistas perderam a vida "no exercício da profissão" entre 2003 e 2022, uma média de 80 a cada ano, segundo o balanço da ONG com sede em Paris.
"Iraque e Síria são os dois países com maior número de vítimas, já que a soma de ambos dá um total de 578 assassinatos em 20 anos, ou seja, mais de um terço de todos os jornalistas mortos", indica o relatório.
Eles são seguidos pelo México, com 125 profissionais mortos, Filipinas (107) e Afeganistão (81).
Brasil (42), Colômbia (31) e Honduras (26) também estão entre os 15 países com maior número de homicídios desses profissionais. Eles ocupam a nona, décima primeira e décima terceira posição, respectivamente.
De acordo com a RSF, o continente americano foi "indiscutivelmente o mais perigoso para o exercício da profissão" em 2022, já que 47,4% dos 58 assassinados este ano foram cometidos nas Américas.
"Nas últimas duas décadas, mais jornalistas foram assassinados em 'zonas de paz' do que em 'zonas de guerra', especialmente por suas investigações sobre corrupção e crime organizado", explicou a RSF.
Dados do governo mexicano indicam que até 13 jornalistas foram mortos este ano no México. Ocorreram casos de grande repercussão no país, como o de Fredid Román, morto a tiros depois de escrever sobre o desaparecimento de 43 estudantes em Ayotzinapa em 2014.
"Por trás dos números, escondem-se os rostos, a personalidade, o talento e o compromisso de quem pagou com a vida pela busca da informação, pela busca da verdade e pela paixão pelo jornalismo", afirmou Christophe Deloire, secretário-geral da RSF, em declarações incluídas no relatório.
Durante o século XXI, os anos mais sombrios para os jornalistas foram 2012 e 2013, com respectivos 144 e 142 homicídios. A organização aponta como motivo principal "o conflito na Síria".
Logo após, "um período de calma progressiva, que terminou com números historicamente baixos a partir de 2019", com 54 assassinatos, segundo o relatório.
Em 2021 foram registrados 51 homicídios desse tipo.
Entretanto, o número voltou a aumentar em 2022, com 58 mortes, principalmente devido à invasão russa da Ucrânia e à escalada desse conflito.
Oito jornalistas perderam a vida desde fevereiro em território ucraniano, somando-se aos 12 mortos "nos 19 anos anteriores".
A Ucrânia, com 20 homicídios, é o segundo país europeu com o maior número de jornalistas assassinados nos últimos vinte anos, superada apenas pela Rússia (25).
A grande maioria dos assassinados em todo o mundo são homens (95%), mas nos últimos anos o número de mulheres repórteres mortas aumentou.
A UNESCO denunciou que os assassinatos de jornalistas costumam ficar impunes em nove entre dez casos.
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De acordo com a RSF, o continente americano foi "indiscutivelmente o mais perigoso para o exercício da profissão" em 2022, já que 47,4% dos 58 assassinados este ano foram cometidos nas Américas.
"Nas últimas duas décadas, mais jornalistas foram assassinados em 'zonas de paz' do que em 'zonas de guerra', especialmente por suas investigações sobre corrupção e crime organizado", explicou a RSF.
Dados do governo mexicano indicam que até 13 jornalistas foram mortos este ano no México. Ocorreram casos de grande repercussão no país, como o de Fredid Román, morto a tiros depois de escrever sobre o desaparecimento de 43 estudantes em Ayotzinapa em 2014.
"Por trás dos números, escondem-se os rostos, a personalidade, o talento e o compromisso de quem pagou com a vida pela busca da informação, pela busca da verdade e pela paixão pelo jornalismo", afirmou Christophe Deloire, secretário-geral da RSF, em declarações incluídas no relatório.
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Em 2021 foram registrados 51 homicídios desse tipo.
Entretanto, o número voltou a aumentar em 2022, com 58 mortes, principalmente devido à invasão russa da Ucrânia e à escalada desse conflito.
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