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A iraniana Sahar Khodayari, de 30 anos, morreu nesta terça-feira (10) depois de ter ateado fogo em si, em frente a um tribunal no Teerã, após ser processada por frequentar um estádio de futebol e descobrir que poderia cumprir até dois anos de prisão por isso.
Ela foi presa, em março deste ano, por ter se vestido de homem e tentar assistir a um jogo do seu time favorito, o Esteqlal. Quando descoberta, a iraniana ficou três dias detida e apenas foi liberada sob fiança.
De acordo com a BBC, uma audiência teria sido marcada para o início de setembro, mas quando a mulher chegou ao tribunal, soube que a sessão havia sido adiada. No local, Sahar supostamente entreouviu que poderia ficar entre seis meses e dois anos na prisão caso fosse condenada. Em desespero, saiu do prédio e ateou fogo em si mesma, tendo mais de 90% de seu corpo queimado. Khodayari foi levada para o Hospital Motahhari, em Teerã, e ficou internada no centro de tratamento intensivo, mas não resistiu às queimaduras.
Mesmo com pressão constante da Fifa, o Irã é o único país a impedir que mulheres frequentem estádios esportivos. A proibição nunca foi promulgada oficialmente, mas, autoridades iranianas as impedem de frequentar os estádios na prática e frequentemente as processam, como aconteceu com Sahar.
Em resposta ao episódio, a Fifa divulgou nota nesta terça: "A Fifa estende suas condolências para a família e os amigos de Sahar e reinteramos nossos pedidos às autoridades iranianas para garantir a liberdade e a segurança de qualquer mulher engajada nesta luta legítima para acabar com a proibição de mulheres em estádios no Irã."
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A iraniana Sahar Khodayari, de 30 anos, morreu nesta terça-feira (10) depois de ter ateado fogo em si, em frente a um tribunal no Teerã, após ser processada por frequentar um estádio de futebol e descobrir que poderia cumprir até dois anos de prisão por isso.
Ela foi presa, em março deste ano, por ter se vestido de homem e tentar assistir a um jogo do seu time favorito, o Esteqlal. Quando descoberta, a iraniana ficou três dias detida e apenas foi liberada sob fiança.
De acordo com a BBC, uma audiência teria sido marcada para o início de setembro, mas quando a mulher chegou ao tribunal, soube que a sessão havia sido adiada. No local, Sahar supostamente entreouviu que poderia ficar entre seis meses e dois anos na prisão caso fosse condenada. Em desespero, saiu do prédio e ateou fogo em si mesma, tendo mais de 90% de seu corpo queimado. Khodayari foi levada para o Hospital Motahhari, em Teerã, e ficou internada no centro de tratamento intensivo, mas não resistiu às queimaduras.
Mesmo com pressão constante da Fifa, o Irã é o único país a impedir que mulheres frequentem estádios esportivos. A proibição nunca foi promulgada oficialmente, mas, autoridades iranianas as impedem de frequentar os estádios na prática e frequentemente as processam, como aconteceu com Sahar.
Em resposta ao episódio, a Fifa divulgou nota nesta terça: "A Fifa estende suas condolências para a família e os amigos de Sahar e reinteramos nossos pedidos às autoridades iranianas para garantir a liberdade e a segurança de qualquer mulher engajada nesta luta legítima para acabar com a proibição de mulheres em estádios no Irã."