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"O plano é evitar interrupções no processo de produção e serviços", afirmou ele em um comunicado transmitido pela televisão estatal. "Os planos para reiniciar [as instalações] foram preparados com antecedência, e nossa estratégia é garantir que a produção e os serviços não sejam interrompidos."
No sábado (21), Washington bombardeou as instalações de Fordow, Isfahan e Natanz, três pontos vitais do programa nuclear iraniano, em um "sucesso militar espetacular", segundo o presidente americano, Donald Trump. Já nesta segunda (23), Tel Aviv disse ter bombardeado novamente Fordow, uma instalação sob uma montanha ao sul de Teerã, para "obstruí-la das rotas de acesso".
A extensão dos danos, no entanto, ainda é desconhecida. Um conselheiro do líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, disse que seu país ainda possui estoques de urânio enriquecido, de acordo com a agência de notícias AFP.
O programa nuclear iraniano, que Teerã diz ser para fins pacíficos, começou em 1974, antes mesmo da Revolução Iraniana estabelecer uma república teocrática na nação persa. A iniciativa é vista pelo regime como um símbolo do protagonismo do país em uma região instável.
No final de maio, a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) afirmou que o Irã acelerou o ritmo de produção de suas reservas de urânio enriquecido com 60% de pureza -nível próximo dos 90% necessários para produzir armas nucleares.
Na ocasião, Israel, 1 das 9 potências nucleares do mundo -e a única que não o admite-, reagiu imediatamente. "A comunidade internacional deve agir agora para deter o Irã", afirmou o gabinete do primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, em um comunicado.
Dias depois, no dia 13 de junho, Israel lançou um ataque surpresa, atingindo instalações nucleares iranianas e matando o alto escalão do comando militar do país, na pior ameaça enfrentada pelo regime desde a guerra com o Iraque, na década de 1980.
Segundo autoridades iranianas, mais de 600 pessoas foram mortas em ataques aéreos -informação que não pode ser confirmada de maneira independente devido ao controle do regime sobre a imprensa do país. A retaliação de Teerã matou 28 pessoas em Israel, na primeira vez que um grande número de mísseis iranianos penetrou as defesas do Estado judeu.
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