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string(2134) "As autoridades do norte da Índia informaram que estenderam uma rede no rio Ganges, depois da descoberta de dezenas de corpos encalhados, os quais seriam de vítimas da Covid-19.
O ministro de Recursos Hídricos do estado de Bihar (nordeste), Sanjay Kumar, anunciou no Twitter, nesta quarta-feira (12), que uma "rede" foi colocada no Ganges, na fronteira com o estado de Uttar Pradesh. As patrulhas foram intensificadas nesta região.
A descoberta de 71 corpos no estado de Bihar reavivou os temores de que o vírus esteja devastando o interior rural da Índia, onde vivem dois terços da população.
O governo estadual "tratou da infeliz questão dos restos mortais flutuantes" nas águas do Ganges, acrescentou Sanjay Kumar, que disse lamentar "a tragédia e os danos causados ao rio Ganges".
De acordo com o ministro, as necropsias revelaram que as vítimas estavam mortas há quatro, ou cinco, dias.
Segundo moradores ouvidos pela AFP, os corpos podem ter sido abandonados no rio, sagrado para os hindus, por familiares que não tinham recursos para comprar a madeira necessária para as cremações tradicionais. Outro motivo apontado pelos entrevistados foi a falta de espaço nos crematórios, assoberbados devido ao grande número de mortes por Covid-19.
Jornais locais informam que 25 corpos também foram encontrados no distrito de Gahmar, em Uttar Pradesh.
O total de óbitos na Índia passou de 250 mil nesta quarta. Muitos especialistas consideram, no entanto, que o balanço real seja muito maior, já que a pandemia se propagou para além das grandes cidades, chegando às áreas rurais, onde hospitais e registros são deficientes.
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O ministro de Recursos Hídricos do estado de Bihar (nordeste), Sanjay Kumar, anunciou no Twitter, nesta quarta-feira (12), que uma "rede" foi colocada no Ganges, na fronteira com o estado de Uttar Pradesh. As patrulhas foram intensificadas nesta região.
A descoberta de 71 corpos no estado de Bihar reavivou os temores de que o vírus esteja devastando o interior rural da Índia, onde vivem dois terços da população.
O governo estadual "tratou da infeliz questão dos restos mortais flutuantes" nas águas do Ganges, acrescentou Sanjay Kumar, que disse lamentar "a tragédia e os danos causados ao rio Ganges".
De acordo com o ministro, as necropsias revelaram que as vítimas estavam mortas há quatro, ou cinco, dias.
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