array(31) {
["id"]=>
int(173239)
["title"]=>
string(73) "Imitação de Michael Jackson rende indenização a funcionário demitido"
["content"]=>
string(3358) "O ex-funcionário de um armazém venceu processo por demissão injusta após ser acusado de fazer sons semelhantes aos de Michael Jackson direcionados a um colega. O tribunal trabalhista de Manchester determinou na quinta-feira (28/8) o pagamento de indenização superior a £10 mil (cerca de R$ 73 mil) ao trabalhador, que negou qualquer intenção racista no episódio.
O caso começou quando um colega negro, identificado apenas como SM, denunciou Lucasz Zawadzski por bullying (intimidação sistemática). A acusação mencionava que o funcionário teria emitido sons agudos "hee-hee" e, segundo o denunciante, também "fazia ruídos de macaco" em sua direção.
Durante o processo judicial, Zawadzski reconheceu ter feito "grunhidos e gemidos" junto com outro colega no ambiente de trabalho. Ele concordou que esses sons poderiam ser descritos como "orgásmicos" e admitiu que não eram "apropriados" para o local de trabalho.
O tribunal ouviu que Zawadzski foi suspenso após "uma suposta violação da política de bullying, assédio e discriminação, especificamente fazendo comentários inapropriados a um colega causando dor e sofrimento".
A demissão ocorreu depois que o gerente informou que ele havia sido denunciado por fazer um "ruído de grito no estilo de Michael Jackson", comportamento considerado inadequado pela empresa.
Zawadzski negou categoricamente ter imitado o cantor ou feito ruídos de macaco, afirmando que não tinha intenção de "intimidar ou machucar alguém". Ele admitiu, porém, um comportamento "embaraçoso e juvenil" no ambiente de trabalho.
A juíza de emprego Carol Porter concluiu que, embora inadequado, o comportamento de Zawadzski não apresentava evidências suficientes de que causou ofensa ou sofrimento a SM. Ela também determinou que, "o reclamante não estava ciente da política de tolerância zero da empresa em relação a comportamentos inapropriados e juvenis no local de trabalho".
Em sua decisão, a juíza Porter destacou ainda que não havia provas de que Zawadzski tivesse "recebido qualquer aviso de que tal comportamento era inaceitável".
"Em essência, a má conduta do reclamante foi um comportamento inapropriado e juvenil no local de trabalho". "Não havia evidências satisfatórias perante o oficial de demissão de que essa conduta admitida era ofensiva para SM, ou lhe causava sofrimento", concluiu a magistrada.
O tribunal não esclareceu se houve investigação adicional sobre a alegação específica de "ruídos de macaco", que representaria um comportamento racista mais grave do que a "risada aguda" admitida por Zawadzski.
"
["author"]=>
string(12) "OTEMPO Mundo"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(630024)
["filename"]=>
string(17) "tempojaquison.jpg"
["size"]=>
string(6) "144996"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(4) "bbb/"
}
["image_caption"]=>
string(97) "Homem fazia sons imitando Michael Jackson, o que teria motivado demissãoFoto: Vincent Amalvy/AFP"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(181) "Juíza determina pagamento de R$ 7 mil após considerar que comportamento, embora inadequado, não tinha evidências de causar ofensa.
"
["author_slug"]=>
string(12) "otempo-mundo"
["views"]=>
int(86)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(68) "imitacao-de-michael-jackson-rende-indenizacao-a-funcionario-demitido"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-08-29 17:39:42.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-08-29 17:39:42.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2025-08-29T17:40:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(21) "bbb/tempojaquison.jpg"
}
O ex-funcionário de um armazém venceu processo por demissão injusta após ser acusado de fazer sons semelhantes aos de Michael Jackson direcionados a um colega. O tribunal trabalhista de Manchester determinou na quinta-feira (28/8) o pagamento de indenização superior a £10 mil (cerca de R$ 73 mil) ao trabalhador, que negou qualquer intenção racista no episódio.
O caso começou quando um colega negro, identificado apenas como SM, denunciou Lucasz Zawadzski por bullying (intimidação sistemática). A acusação mencionava que o funcionário teria emitido sons agudos "hee-hee" e, segundo o denunciante, também "fazia ruídos de macaco" em sua direção.
Durante o processo judicial, Zawadzski reconheceu ter feito "grunhidos e gemidos" junto com outro colega no ambiente de trabalho. Ele concordou que esses sons poderiam ser descritos como "orgásmicos" e admitiu que não eram "apropriados" para o local de trabalho.
O tribunal ouviu que Zawadzski foi suspenso após "uma suposta violação da política de bullying, assédio e discriminação, especificamente fazendo comentários inapropriados a um colega causando dor e sofrimento".
A demissão ocorreu depois que o gerente informou que ele havia sido denunciado por fazer um "ruído de grito no estilo de Michael Jackson", comportamento considerado inadequado pela empresa.
Zawadzski negou categoricamente ter imitado o cantor ou feito ruídos de macaco, afirmando que não tinha intenção de "intimidar ou machucar alguém". Ele admitiu, porém, um comportamento "embaraçoso e juvenil" no ambiente de trabalho.
A juíza de emprego Carol Porter concluiu que, embora inadequado, o comportamento de Zawadzski não apresentava evidências suficientes de que causou ofensa ou sofrimento a SM. Ela também determinou que, "o reclamante não estava ciente da política de tolerância zero da empresa em relação a comportamentos inapropriados e juvenis no local de trabalho".
Em sua decisão, a juíza Porter destacou ainda que não havia provas de que Zawadzski tivesse "recebido qualquer aviso de que tal comportamento era inaceitável".
"Em essência, a má conduta do reclamante foi um comportamento inapropriado e juvenil no local de trabalho". "Não havia evidências satisfatórias perante o oficial de demissão de que essa conduta admitida era ofensiva para SM, ou lhe causava sofrimento", concluiu a magistrada.
O tribunal não esclareceu se houve investigação adicional sobre a alegação específica de "ruídos de macaco", que representaria um comportamento racista mais grave do que a "risada aguda" admitida por Zawadzski.