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Imagens de leões extremamente magros viralizaram entre sábado (18) e domingo (19). Com os ossos aparecendo, caídos no chão e cobertos de moscas, leões foram fotografados no parque Al-Qureshi, na região de Cartum, no Sudão, no norte da África.
(foto: ASHRAF SHAZLY/AFP )
Segundo o portal britânico Mirror, o local passa por uma falta de comida e remédios para os animais. O parque é mantido por investimentos públicos e doações privadas.
Osman Salih, um dos primeiros a começar uma campanha online para atrair atenção pública a situação dos leões, contou, por meio de sua página no Facebook, que a situação é assustadora. “Eu comecei a tremer quando vi os leões nesse estado. Depois de vê os incêndios na Austrália e tantos animais preciosos perdendo a vida, olhar para esses animais presos em jaulas sendo tratados assim fez meu sangue ferver”.
Essamelddine Hajjar, um dos gerentes do parque contou à agência de notícias AFP que muitos trabalhadores têm comprado mantimentos do próprio bolso para os animais. "Comida nem sempre está disponível, então frequentemente nós compramos do próprio bolso", explicou.
A população local se organizou para tentar arrecadar alimentos aos animais. A campanha nas redes sociais #SudanAnimalRescue chamou a atenção de ativistas da região, que também organizam doações. Desde a divulgação do caso, o parque já recebeu alguns donativos. Além dos alimentos, água é outro recurso importante dado o grau de desidratação dos animais.
Segundo a entidade de conservação International Unios for Conservation of Nature, os leões africanos são classificados como "vulneráveis". Entre 1993 e 2014, de acordo com a entidade, a população desses animais caiu 43%. Atualmente, apenas cerca de 20 mil leões africanos estão vivos.
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Imagens de leões extremamente magros viralizaram entre sábado (18) e domingo (19). Com os ossos aparecendo, caídos no chão e cobertos de moscas, leões foram fotografados no parque Al-Qureshi, na região de Cartum, no Sudão, no norte da África.
(foto: ASHRAF SHAZLY/AFP )
Segundo o portal britânico Mirror, o local passa por uma falta de comida e remédios para os animais. O parque é mantido por investimentos públicos e doações privadas.
Osman Salih, um dos primeiros a começar uma campanha online para atrair atenção pública a situação dos leões, contou, por meio de sua página no Facebook, que a situação é assustadora. “Eu comecei a tremer quando vi os leões nesse estado. Depois de vê os incêndios na Austrália e tantos animais preciosos perdendo a vida, olhar para esses animais presos em jaulas sendo tratados assim fez meu sangue ferver”.
Essamelddine Hajjar, um dos gerentes do parque contou à agência de notícias AFP que muitos trabalhadores têm comprado mantimentos do próprio bolso para os animais. "Comida nem sempre está disponível, então frequentemente nós compramos do próprio bolso", explicou.
A população local se organizou para tentar arrecadar alimentos aos animais. A campanha nas redes sociais #SudanAnimalRescue chamou a atenção de ativistas da região, que também organizam doações. Desde a divulgação do caso, o parque já recebeu alguns donativos. Além dos alimentos, água é outro recurso importante dado o grau de desidratação dos animais.
Segundo a entidade de conservação International Unios for Conservation of Nature, os leões africanos são classificados como "vulneráveis". Entre 1993 e 2014, de acordo com a entidade, a população desses animais caiu 43%. Atualmente, apenas cerca de 20 mil leões africanos estão vivos.