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Representantes da flotilha Global Sumud, que partiu com mais de 50 embarcações que levavam remédios e alimentos rumo à Faixa de Gaza, afirmam que os ativistas presos por forças israelenses na última quarta-feira (1º/10) estão sendo vítimas de maus-tratos e agressões.
O objetivo da flotilha era romper o bloqueio naval de Israel e entregar suprimentos aos civis palestinos. No total, 458 ativistas foram presos, incluindo 14 brasileiros.
Em nota, a organização informa que “alguns afirmaram não ter recebido comida desde a intercepção ilegal, que seus medicamentos estão sendo retidos pelas autoridades e que não foram oferecidas alternativas”. Denúncias de falta de acesso à água potável também foram feitas.
Além disso, segundo os representantes, as audiências no tribunal aconteceram “sem qualquer aviso prévio aos advogados da Adalah [organização de direitos humanos e centro jurídico] e sem defensor legal presente para os participantes da flotilha”.
O jornal britânico "The Guardian", divulgou, no último sábado (4/10), uma carta entregue pela ativista sueca Greta Thunberg em que relata que está sofrendo tratamento severo na prisão.
Segundo o jornal, Greta está desidratada e é mantida em uma cela infestada por percevejos, causando erupções cutâneas na pele. Ativistas turcos deportados neste sábado corroboram as denúncias.
"Eles arrastaram a pequena Greta [Thunberg] pelos cabelos diante dos nossos olhos, espancaram-na e forçaram-na a beijar a bandeira israelense. Fizeram tudo o que se possa imaginar com ela, como um aviso aos outros", afirmou o ativista turco Ersin Çelik à agência de notícias "Anadolu", após desembarcar em Istambul.
Ativistas brasileiros fazem greve de fome
Os ativistas Thiago Ávila, de Brasília, João Aguiar, Bruno Gilga e Ariadne Telles, também presos em Israel após a interceptação da Global Sumud, declararam à embaixada brasileira e aos seus advogados que estão em greve de fome como protesto ao cerco israelense em Gaza.
“Nossos ativistas presos levavam ajuda humanitária à Gaza e foram impedidos, quando sequestrados pelo governo israelense em águas internacionais e depois presos ilegalmente e colocados em uma prisão isolada no deserto”, afirma o movimento Global Sumud, em nota à imprensa.
Logo após a prisão dos ativistas, o Itamaraty divulgou uma nota deplorando a ação militar do governo de Israel e reiterando o “levantamento imediato e incondicional de todas as restrições israelenses à entrada e distribuição de ajuda humanitária na Faixa de Gaza”.
Segundo o movimento Global Sumud, a greve de fome é “uma forma de protesto não violento, utilizado por pessoas que, privadas de voz ou poder, recorrem ao próprio corpo como instrumento de resistência".
O Correio entrou em contato com o órgão sobre a greve de fome iniciada pela delegação brasileira. Em caso de resposta, essa reportagem será atualizada.
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Em nota, a organização informa que “alguns afirmaram não ter recebido comida desde a intercepção ilegal, que seus medicamentos estão sendo retidos pelas autoridades e que não foram oferecidas alternativas”. Denúncias de falta de acesso à água potável também foram feitas.
Além disso, segundo os representantes, as audiências no tribunal aconteceram “sem qualquer aviso prévio aos advogados da Adalah [organização de direitos humanos e centro jurídico] e sem defensor legal presente para os participantes da flotilha”.
O jornal britânico "The Guardian", divulgou, no último sábado (4/10), uma carta entregue pela ativista sueca Greta Thunberg em que relata que está sofrendo tratamento severo na prisão.
Segundo o jornal, Greta está desidratada e é mantida em uma cela infestada por percevejos, causando erupções cutâneas na pele. Ativistas turcos deportados neste sábado corroboram as denúncias.
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Ativistas brasileiros fazem greve de fome
Os ativistas Thiago Ávila, de Brasília, João Aguiar, Bruno Gilga e Ariadne Telles, também presos em Israel após a interceptação da Global Sumud, declararam à embaixada brasileira e aos seus advogados que estão em greve de fome como protesto ao cerco israelense em Gaza.
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Segundo o movimento Global Sumud, a greve de fome é “uma forma de protesto não violento, utilizado por pessoas que, privadas de voz ou poder, recorrem ao próprio corpo como instrumento de resistência".
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