array(31) {
["id"]=>
int(171806)
["title"]=>
string(78) "Governo Trump exige que Harvard entregue documentos de estudantes estrangeiros"
["content"]=>
string(3293) "O governo dos Estados Unidos está exigindo que a Universidade de Harvard entregue os registros de estudantes supostamente envolvidos em protestos pró-palestinos, que considera antissemitas, e ameaçou revogar sua certificação após acusá-la de violar a lei dos direitos civis.
Desde que assumiu o cargo em janeiro, o presidente Donald Trump lançou uma campanha contra universidades americanas de elite, acusando-as de serem redutos de antissemitismo e de implementar políticas "woke" que favorecem a diversidade e a inclusão.
No caso de Harvard, congelou mais de US$ 3,2 bilhões (R$ 17,47 bilhões) em financiamento federal e tomou uma série de medidas para impedir a matrícula de estrangeiros, que representam mais de um quarto dos alunos e uma importante fonte de receita.
O Departamento de Segurança Interna (DHS) informou que estava enviando "intimações compulsórias" a Harvard exigindo que fornecesse "informações relevantes relacionadas a estudantes estrangeiros".
O DHS acusa Harvard de "permitir que estudantes estrangeiros abusem de seus privilégios de visto e defendam a violência e o terrorismo no campus", referindo-se aos protestos que pedem o fim da guerra de Israel em Gaza.
O governo Trump também notificou o órgão de credenciamento de Harvard, nesta quarta-feira, de que a instituição viola a lei federal de direitos civis e sugeriu que há "provas concretas" para revogar seu credenciamento, a garantia pública de que a universidade oferece uma educação de qualidade supervisionada por uma autoridade externa independente.
Essa ameaça surge após o governo ter acusado a universidade, na semana passada, de violar a lei de direitos civis ao permitir a discriminação contra estudantes judeus.
Harvard respondeu afirmando que, embora "as intimações do governo sejam injustificadas, a universidade continuará cooperando com as solicitações e obrigações legais" e considera as ações do Executivo "retaliatórias".
"Harvard continua defendendo a instituição e a seus alunos, professores e funcionários contra a interferência prejudicial do governo, que visa ditar quem as universidades privadas podem admitir e contratar, e o que podem ensinar", acrescentou.
Trump transformou os protestos estudantis, especialmente os de alunos e acadêmicos estrangeiros, em uma questão política.
A Casa Branca anunciou no mês passado que proibiria a entrada no país da maioria dos novos estudantes internacionais de Harvard e ameaçou revogar os vistos dos matriculados, mas um juiz bloqueou a medida.
"
["author"]=>
string(26) "AFP / Diario de Pernambuco"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(628401)
["filename"]=>
string(17) "ravardquerdre.jpg"
["size"]=>
string(6) "537328"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(4) "aaa/"
}
["image_caption"]=>
string(56) "Universidade de Harvard, nos EUA (Joseph Prezioso / AFP)"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(179) "O presidente dos EUA transformou os protestos estudantis, especialmente os de alunos e acadêmicos estrangeiros, em uma questão política
"
["author_slug"]=>
string(24) "afp-diario-de-pernambuco"
["views"]=>
int(73)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(78) "governo-trump-exige-que-harvard-entregue-documentos-de-estudantes-estrangeiros"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-07-09 17:43:40.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-07-09 17:43:40.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2025-07-09T17:40:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(21) "aaa/ravardquerdre.jpg"
}
O governo dos Estados Unidos está exigindo que a Universidade de Harvard entregue os registros de estudantes supostamente envolvidos em protestos pró-palestinos, que considera antissemitas, e ameaçou revogar sua certificação após acusá-la de violar a lei dos direitos civis.
Desde que assumiu o cargo em janeiro, o presidente Donald Trump lançou uma campanha contra universidades americanas de elite, acusando-as de serem redutos de antissemitismo e de implementar políticas "woke" que favorecem a diversidade e a inclusão.
No caso de Harvard, congelou mais de US$ 3,2 bilhões (R$ 17,47 bilhões) em financiamento federal e tomou uma série de medidas para impedir a matrícula de estrangeiros, que representam mais de um quarto dos alunos e uma importante fonte de receita.
O Departamento de Segurança Interna (DHS) informou que estava enviando "intimações compulsórias" a Harvard exigindo que fornecesse "informações relevantes relacionadas a estudantes estrangeiros".
O DHS acusa Harvard de "permitir que estudantes estrangeiros abusem de seus privilégios de visto e defendam a violência e o terrorismo no campus", referindo-se aos protestos que pedem o fim da guerra de Israel em Gaza.
O governo Trump também notificou o órgão de credenciamento de Harvard, nesta quarta-feira, de que a instituição viola a lei federal de direitos civis e sugeriu que há "provas concretas" para revogar seu credenciamento, a garantia pública de que a universidade oferece uma educação de qualidade supervisionada por uma autoridade externa independente.
Essa ameaça surge após o governo ter acusado a universidade, na semana passada, de violar a lei de direitos civis ao permitir a discriminação contra estudantes judeus.
Harvard respondeu afirmando que, embora "as intimações do governo sejam injustificadas, a universidade continuará cooperando com as solicitações e obrigações legais" e considera as ações do Executivo "retaliatórias".
"Harvard continua defendendo a instituição e a seus alunos, professores e funcionários contra a interferência prejudicial do governo, que visa ditar quem as universidades privadas podem admitir e contratar, e o que podem ensinar", acrescentou.
Trump transformou os protestos estudantis, especialmente os de alunos e acadêmicos estrangeiros, em uma questão política.
A Casa Branca anunciou no mês passado que proibiria a entrada no país da maioria dos novos estudantes internacionais de Harvard e ameaçou revogar os vistos dos matriculados, mas um juiz bloqueou a medida.