O governo de Donald Trump proibiu que o embaixador americano na União Europeia, Gordon Sondland, prestasse depoimento no processo de impeachment do presidente dos Estados Unidos. 
 
 
Sondland, que doou US$ 1 milhão para a festa de posse de Trump, havia concordado em depor sem a necessidade de intimação. Ele tinha um encontro marcado para esta terça-feira (8) com representantes de três comitês (Relações Exteriores, Inteligência e Supervisão) da Câmara que investigam Trump.
 
O processo de impeachment de Trump é movido pelos esforços do presidente, que convenceu a Ucrânia a investigar o democrata Joe Biden, que foi vice de Barack Obama e é um adversário político do atual presidente.
 
Diante da atitude da Casa Branca, os comitês vão decidir pela intimação do embaixador americano, alegando que Trump praticou um ato de "obstrução ao processo de impeachment". O presidente, por sua vez, alega que vem sendo perseguido.
 
Ainda nesta semana, os comitês vão se reunir com outro diplomata, dando continuidade às investigações. Na sexta-feira, Marie Yovanovitch vai falar às autoridades, pois era a embaixadora dos Estados Unidos na Ucrânia até maio deste ano. Ela foi afastada do cargo por Trump.