array(31) {
["id"]=>
int(144978)
["title"]=>
string(53) "Governo sul-africano reconhece nomeação de rei zulu"
["content"]=>
string(2883) "Uma enorme multidão zulu, composta por mulheres em trajes coloridos e homens vestidos como guerreiros, se reuniu em um estádio de Durban neste sábado (29) para comemorar o reconhecimento do presidente sul-africano Cyril Ramaphosa ao rei dos zulus.
À tarde, Ramaphosa entregaria o certificado oficial de reconhecimento do novo rei da monarquia tradicional mais rica e influente do país.
Esta "coroação" - termo amplamente usado no país - será a primeira em mais de meio século e ocorrerá após um ano de disputas sucessórias dentro da família real.
Todas as televisões sul-africanas transmitem ao vivo as chegadas dos carros oficiais e as danças dos guerreiros "amaButho" descalços, armados com lanças e escudos, imitando a guerra.
Misuzulu Zulu, 48 anos, sucedeu seu pai Goodwill Zwelithini, que morreu em março de 2021 após um longo reinado sob o apartheid e depois a transição para a democracia.
A morte desta respeitada figura, coroada em 1968, aos 20 anos, abalou o país.
O novo rei MisuZulu ("aquele que fortalece o povo zulu"), que foi rapidamente reconhecido pelo presidente Ramaphosa, é filho da relação entre o falecido rei e sua terceira esposa, que era sua favorita, descrita como uma "grande rainha".
A primeira esposa contestou a sucessão no tribunal, mas o tribunal negou o recurso.
O título de rei não confere poder Executivo, mas o monarca exerce grande influência moral sobre mais de 11 milhões de zulus, que representam quase um quinto da população sul-africana.
Na jovem democracia de onze línguas oficiais, os soberanos e chefes tradicionais são reconhecidos pela Constituição.
Entre as milhares de pessoas reunidas no estádio Moses Mabhida em Durban, a terceira cidade do país no Oceano Índico, estava Mswati III, o monarca absoluto de Eswatini, que é tio do novo rei zulu.
A fama do povo zulu, que ressoa além das fronteiras africanas, baseia-se originalmente nas façanhas de Chaka, um guerreiro implacável e criador de um exército que, gerações depois, no final do século XIX, venceu uma sangrenta batalha contra o Império Britânico.
"
["author"]=>
string(25) "AFP/ Diario de Pernambuco"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(597377)
["filename"]=>
string(12) "zuluzluz.jpg"
["size"]=>
string(6) "443392"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(16) "internassafotos/"
}
["image_caption"]=>
string(25) "Foto: Marco LONGARI / AFP"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(0) ""
["author_slug"]=>
string(24) "afp-diario-de-pernambuco"
["views"]=>
int(106)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(51) "governo-sul-africano-reconhece-nomeacao-de-rei-zulu"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2022-10-29 21:16:43.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2022-10-29 21:16:43.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2022-10-29T21:10:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(28) "internassafotos/zuluzluz.jpg"
}
Uma enorme multidão zulu, composta por mulheres em trajes coloridos e homens vestidos como guerreiros, se reuniu em um estádio de Durban neste sábado (29) para comemorar o reconhecimento do presidente sul-africano Cyril Ramaphosa ao rei dos zulus.
À tarde, Ramaphosa entregaria o certificado oficial de reconhecimento do novo rei da monarquia tradicional mais rica e influente do país.
Esta "coroação" - termo amplamente usado no país - será a primeira em mais de meio século e ocorrerá após um ano de disputas sucessórias dentro da família real.
Todas as televisões sul-africanas transmitem ao vivo as chegadas dos carros oficiais e as danças dos guerreiros "amaButho" descalços, armados com lanças e escudos, imitando a guerra.
Misuzulu Zulu, 48 anos, sucedeu seu pai Goodwill Zwelithini, que morreu em março de 2021 após um longo reinado sob o apartheid e depois a transição para a democracia.
A morte desta respeitada figura, coroada em 1968, aos 20 anos, abalou o país.
O novo rei MisuZulu ("aquele que fortalece o povo zulu"), que foi rapidamente reconhecido pelo presidente Ramaphosa, é filho da relação entre o falecido rei e sua terceira esposa, que era sua favorita, descrita como uma "grande rainha".
A primeira esposa contestou a sucessão no tribunal, mas o tribunal negou o recurso.
O título de rei não confere poder Executivo, mas o monarca exerce grande influência moral sobre mais de 11 milhões de zulus, que representam quase um quinto da população sul-africana.
Na jovem democracia de onze línguas oficiais, os soberanos e chefes tradicionais são reconhecidos pela Constituição.
Entre as milhares de pessoas reunidas no estádio Moses Mabhida em Durban, a terceira cidade do país no Oceano Índico, estava Mswati III, o monarca absoluto de Eswatini, que é tio do novo rei zulu.
A fama do povo zulu, que ressoa além das fronteiras africanas, baseia-se originalmente nas façanhas de Chaka, um guerreiro implacável e criador de um exército que, gerações depois, no final do século XIX, venceu uma sangrenta batalha contra o Império Britânico.