O deputado norte-americano George Santos (Republicanos), filho de brasileiros eleito nos Estados Unidos, que mentiu sobre a sua formação educacional e o seu histórico profissional durante a campanha na eleição legislativa de novembro, está sendo acusado por um ex-funcionário de assédio sexual. 

De acordo com reportagem do Metrópoles, o funcionário Derek Myers divulgou uma carta enviada ao Comitê de Ética do parlamento norte-americano. No texto, Myers acusou Santos de assediá-lo sexualmente em 25 de janeiro.

“Enquanto estava em seu escritório pessoal revisando a correspondência, ele me chamou de ‘amigo’ e insistiu que eu sentasse ao lado dele em um pequeno sofá. Continuei com a discussão sobre a correspondência, mas o congressista me interrompeu colocando a mão na minha perna esquerda, perto do meu joelho, e disse: ‘Vamos ao karaokê nesta noite?'”, escreveu Myers.

O funcionário ainda relatou na carta que mesmo após negar o convite, Santos seguiu tocando seu corpo. “O congressista pegou sua mão e a moveu pela minha perna até a parte interna da minha coxa e começou a tocar minha virilha”, afirmou.

“Eu rapidamente afastei sua mão, peguei a correspondência da mesa e segui discutindo o assunto. Logo depois, deixei o escritório e retornei para a minha mesa”, finalizou.