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string(2862) "Sputnik – A ex-ministra do Meio Ambiente e Água, Maria Pinckert, do governo boliviano de Jeanine Áñez, declarou ter fugido da Bolívia após o Ministério Público ter iniciado investigação e emitido mandado de prisão contra ela.
Em uma carta propagada nas redes sociais, Pinckert afirmou ter pedido asilo político, sem revelar a qual país. A ex-ministra disse estar disposta a comparecer perante a Justiça boliviana "quando [esta] for imparcial novamente" e puder garantir seus direitos fundamentais.
O Ministério Público da Bolívia emitiu um mandado de prisão contra a alta funcionária em 1º de abril, por não ter comparecido em 31 de março para dar testemunho relacionado a uma investigação de corrupção em curso.
Em março, a ex-presidente interina boliviana, Jeanine Áñez, foi detida sob suspeita de terrorismo, sedição e conspiração, pelo golpe de Estado que levou à renúncia do ex-presidente da Bolívia, Evo Morales. Logo depois, Áñez anunciou ter recebido quatro meses de prisão administrativa para aguardar julgamento. Dois membros do governo Áñez, o ex-ministro da Justiça, Alvaro Coimbra, e o ex-ministro da Energia, Rodrigo Guzmán, também foram detidos como parte da mesma investigação.
No final do mês passado, a detenção da ex-presidente interina foi estendida para seis meses, tanto como para Coimbra e Guzmán.
Em novembro de 2019, Morales renunciou à presidência e fugiu da Bolívia sob pressão dos militares após a oposição boliviana, liderada por Carlos Mesa, ter alegado que houve violações em massa durante eleições presidenciais, que tiveram Morales como vencedor. A maioria dos altos funcionários bolivianos também renunciou.
O poder boliviano foi assumido por Áñez que, na época, era a vice-presidente da oposição do Senado. Morales qualificou os eventos como golpe. Áñez organizou eleições presidenciais que ocorreram em 8 de outubro de 2020. As eleições acabaram levando à vitória de Luis Arce, do partido Movimento ao Socialismo de Morales, e à consequente volta de Evo para Bolívia em novembro de 2020.
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Sputnik – A ex-ministra do Meio Ambiente e Água, Maria Pinckert, do governo boliviano de Jeanine Áñez, declarou ter fugido da Bolívia após o Ministério Público ter iniciado investigação e emitido mandado de prisão contra ela.
Em uma carta propagada nas redes sociais, Pinckert afirmou ter pedido asilo político, sem revelar a qual país. A ex-ministra disse estar disposta a comparecer perante a Justiça boliviana "quando [esta] for imparcial novamente" e puder garantir seus direitos fundamentais.
O Ministério Público da Bolívia emitiu um mandado de prisão contra a alta funcionária em 1º de abril, por não ter comparecido em 31 de março para dar testemunho relacionado a uma investigação de corrupção em curso.
Em março, a ex-presidente interina boliviana, Jeanine Áñez, foi detida sob suspeita de terrorismo, sedição e conspiração, pelo golpe de Estado que levou à renúncia do ex-presidente da Bolívia, Evo Morales. Logo depois, Áñez anunciou ter recebido quatro meses de prisão administrativa para aguardar julgamento. Dois membros do governo Áñez, o ex-ministro da Justiça, Alvaro Coimbra, e o ex-ministro da Energia, Rodrigo Guzmán, também foram detidos como parte da mesma investigação.
No final do mês passado, a detenção da ex-presidente interina foi estendida para seis meses, tanto como para Coimbra e Guzmán.
Em novembro de 2019, Morales renunciou à presidência e fugiu da Bolívia sob pressão dos militares após a oposição boliviana, liderada por Carlos Mesa, ter alegado que houve violações em massa durante eleições presidenciais, que tiveram Morales como vencedor. A maioria dos altos funcionários bolivianos também renunciou.
O poder boliviano foi assumido por Áñez que, na época, era a vice-presidente da oposição do Senado. Morales qualificou os eventos como golpe. Áñez organizou eleições presidenciais que ocorreram em 8 de outubro de 2020. As eleições acabaram levando à vitória de Luis Arce, do partido Movimento ao Socialismo de Morales, e à consequente volta de Evo para Bolívia em novembro de 2020.