A Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) elaborou uma fórmula para financiar agivistas contrários ao governo cubano: entregar dinheiro por meio de prêmios internacionais, alguns dos quais altamente reconhecidos, para mascarar o pagamento à contrarrevolução em Cuba, denuncia a Agência Prensa Lativa, refletindo críticas publicadas na imprensa cubana. 

Segundo o portal Cubadebate, a forma de pagamento por meio de prêmios internacioais permite destinar grandes somas de dinheiro, justificando-as com supostos atos de “luta pelos direitos humanos”, e são uma tentativa de contornar as denúncias da nação caribenha.

Milhares de dólares ou euros foram para as mãos de pessoas como Yoani Sánchez, que se tornou blogueira após ser recrutada na Espanha em 2004 pelo agente da CIA Carlos Alberto Montaner. 

Para se posicionar internacionalmente, apenas um ano após o lançamento de seu blog, a revista americana TIME a selecionou em 2008 entre as 100 pessoas mais influentes do mundo, fato que se repetiu em 2021 com o contra-revolucionário Luis Manuel Otero Alcántara, assinala a publicação.

Outro exemplo é como a missão diplomática do Reino da Noruega em Havana reconheceu com seu fundo para o cinema cubano de 2021 o cineasta Carlos Lechuga e o dramaturgo Yunior García, ambos contrarrevolucionários.


Além disso, Tania Bruguera, ligada durante anos a atividades subversivas, recebeu recentemente o Prêmio Velázquez de Artes Plásticas, concedido anualmente pelo Ministério da Cultura espanhol e acompanhado por 100.000 euros.

Este método de financiar ações destinadas a destruir a estabilidade política de um país começou com o conhecido Prémio Sakharov, atribuído pela primeira vez em 1988 pelo Parlamento Europeu e atribuído a alegados opositores de nações com governos não aceitos pelos Estados Unidos.