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Além de Jimenez, um produtor e um cinegrafista de sua equipe de reportagem também foram presos, sem que a polícia estadual oferecesse qualquer explicação. A câmera seguiu gravando, e a cena inteira foi exibida ao vivo durante um telejornal matinal.A equipe de Jimenez estava próxima à delegacia onde os policiais envolvidos na morte de Floyd trabalhavam antes de serem demitidos.
Na noite de quinta (28), o prédio foi incendiado por manifestantes. Não houve feridos.O jornalista estava a alguns metros de uma fileira com dezenas de agentes da tropa de choque, equipados com escudos, capacetes e cassetetes. Alguns deles correram para conter uma manifestante a poucos passos dos jornalistas e, em seguida, aproximaram-se para exigir a saída dos profissionais de mídia. "Nós podemos voltar para onde vocês gostariam. Estamos ao vivo neste momento. Somos uma equipe. É só nos colocarem onde vocês querem. Estamos saindo do caminho de vocês. Nós vamos para onde vocês quiserem", disse Jimenez aos agentes.O repórter ainda tentou retomar a transmissão, descrevendo a ação policial, sem oferecer nenhum tipo de resistência, mas foi interrompido por outro agente, que anunciou a prisão.
"Você se importaria de me dizer por que estou sendo preso? Por que eu estou sendo preso?", questionou Jimenez, enquanto era algemado em frente à câmera. Não houve resposta dos policiais. Instantes depois, o produtor e o cinegrafista também foram detidos e conduzidos a outro local. A emissora exigiu, mais tarde, a libertação imediata dos profissionais.
"Um repórter da CNN e sua equipe de produção foram presos nesta manhã em Minneapolis por fazerem seu trabalho, apesar de se identificarem -uma clara violação dos direitos da Primeira Emenda", escreveu a emissora no Twitter." "As autoridades de Minnesota, incluindo o governador, devem libertar os três funcionários da CNN imediatamente."
De acordo com a CNN, o governador do estado de Minnesota, Tim Walz, conversou com o presidente do canal e "se desculpou profundamente" pelas prisões, que descreveu como "inaceitáveis". Walz disse ainda que a equipe de reportagem tinha todo o direito de estar lá e que deseja que a mídia continue em Minnesota para cobrir os protestos.Os jornalistas foram soltos minutos depois. Jimenez disse que teve "um pouco de conforto" em saber que tudo o que aconteceu estava sendo transmitido em tempo real.
"Enquanto estávamos nos afastando e vocês estavam vendo todo o bairro dizimado pela paixão dos manifestantes e, infelizmente, alguns tumultos e saques, passou pela minha cabeça: o que realmente está acontecendo aqui?"Não muito longe do local onde o repórter e sua equipe foram presos, Campbell, o repórter branco, relatou uma experiência completamente diferente com a polícia.
"Estou sentado aqui conversando com a Guarda Nacional, conversando com a polícia. Eles estão pedindo educadamente que eu saia de um lugar para o outro. Algumas vezes eu me aproximei mais do que gostariam. Eles pediram educadamente para eu voltar. Não usaram as algemas. Muito diferente do que Omar vivenciou.
"Em uma publicação no Twitter, a polícia estadual de Minnesota disse que as prisões ocorreram com o objetivo de "limpar as ruas e restaurar a ordem". Sobre a equipe de Jimenez, afirmou que "os três foram libertados quando foram confirmados como membros da mídia".
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FOLHAPRESS - Dois repórteres da emissora americana CNN estão em Minneapolis para cobrir os protestos contra a morte de George Floyd, homem negro que teve o pescoço prensado contra o chão pelo joelho de um policial branco. Um deles é Josh Campbell, branco. O outro é Omar Jimenez, negro, de ascendência latina. Apenas um dos dois foi detido e algemado pela polícia na manhã desta sexta-feira (29) enquanto transmitia atualizações sobre os protestos.
Além de Jimenez, um produtor e um cinegrafista de sua equipe de reportagem também foram presos, sem que a polícia estadual oferecesse qualquer explicação. A câmera seguiu gravando, e a cena inteira foi exibida ao vivo durante um telejornal matinal.A equipe de Jimenez estava próxima à delegacia onde os policiais envolvidos na morte de Floyd trabalhavam antes de serem demitidos.
Na noite de quinta (28), o prédio foi incendiado por manifestantes. Não houve feridos.O jornalista estava a alguns metros de uma fileira com dezenas de agentes da tropa de choque, equipados com escudos, capacetes e cassetetes. Alguns deles correram para conter uma manifestante a poucos passos dos jornalistas e, em seguida, aproximaram-se para exigir a saída dos profissionais de mídia. "Nós podemos voltar para onde vocês gostariam. Estamos ao vivo neste momento. Somos uma equipe. É só nos colocarem onde vocês querem. Estamos saindo do caminho de vocês. Nós vamos para onde vocês quiserem", disse Jimenez aos agentes.O repórter ainda tentou retomar a transmissão, descrevendo a ação policial, sem oferecer nenhum tipo de resistência, mas foi interrompido por outro agente, que anunciou a prisão.
"Você se importaria de me dizer por que estou sendo preso? Por que eu estou sendo preso?", questionou Jimenez, enquanto era algemado em frente à câmera. Não houve resposta dos policiais. Instantes depois, o produtor e o cinegrafista também foram detidos e conduzidos a outro local. A emissora exigiu, mais tarde, a libertação imediata dos profissionais.
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De acordo com a CNN, o governador do estado de Minnesota, Tim Walz, conversou com o presidente do canal e "se desculpou profundamente" pelas prisões, que descreveu como "inaceitáveis". Walz disse ainda que a equipe de reportagem tinha todo o direito de estar lá e que deseja que a mídia continue em Minnesota para cobrir os protestos.Os jornalistas foram soltos minutos depois. Jimenez disse que teve "um pouco de conforto" em saber que tudo o que aconteceu estava sendo transmitido em tempo real.
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