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O jornalista americano Michael Shellenberger perguntou diretamente se os Estados Unidos consideravam adotar "medidas adicionais não só por censurar, mas por evitar que candidatos políticos compitam nas eleições". "Posso te dizer que esta é uma prioridade para nossa administração e que o presidente não está com medo de usar o poderio econômico e militar dos EUA para proteger a liberdade de expressão no mundo", respondeu Leavitt.
Pressão da administração Trump
Apesar do tom firme, a secretária disse que, no momento, não há novas medidas a anunciar. Até agora, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já havia imposto sanções econômicas ao Brasil e acionado a Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, foram suspensos os vistos de Moraes e de outros sete ministros da Corte.
A tensão cresceu após o julgamento de Bolsonaro ser mencionado em uma carta oficial que anunciou a aplicação de tarifas de 50% contra produtos brasileiros. No documento, Trump classificou o processo como "caça às bruxas" e exigiu sua interrupção "imediatamente".
Risco de novas retaliações
De acordo com a reportagem, a expectativa é de que os Estados Unidos possam agir em tempo real durante as sessões do STF. Haveria uma lista de opções em estudo, que inclui novas sanções econômicas e rodadas adicionais de cassação de vistos de autoridades brasileiras.
O governo Lula acompanha com atenção a possibilidade de escalada na crise diplomática. Para Brasília, o risco de novas medidas punitivas em meio ao julgamento representa um fator de instabilidade nas já delicadas relações bilaterais.
Embaixada dos EUA ameaçou sanções contra Moraes no início do julgamento
Mais cedo, a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil publicou uma mensagem que foi interpretada como ameaça direta ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), justamente no dia em que a Corte retoma o julgamento de Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus acusados de planejar a tentativa de golpe de Estado.
Na postagem, feita pela manhã em suas redes sociais, a representação diplomática afirmou: “Dia 7 de setembro marcou o 203º Dia da Independência do Brasil. Foi um lembrete do nosso compromisso de apoiar o povo brasileiro que busca preservar os valores de liberdade e justiça. Para o ministro Alexandre de Moraes e os indivíduos cujos abusos de autoridade têm minado essas liberdades fundamentais – continuaremos a tomar as medidas cabíveis”.
Departamento de Estado
Além da mensagem oficial da embaixada, o Alto Funcionário para Diplomacia Pública do Departamento de Estado dos EUA compartilhou texto semelhante na segunda-feira (8). A publicação reiterou o mesmo tom crítico, mencionando diretamente Moraes e acusando-o, junto a outras autoridades, de “minar liberdades fundamentais” no Brasil.
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O jornalista americano Michael Shellenberger perguntou diretamente se os Estados Unidos consideravam adotar "medidas adicionais não só por censurar, mas por evitar que candidatos políticos compitam nas eleições". "Posso te dizer que esta é uma prioridade para nossa administração e que o presidente não está com medo de usar o poderio econômico e militar dos EUA para proteger a liberdade de expressão no mundo", respondeu Leavitt.
Pressão da administração Trump
Apesar do tom firme, a secretária disse que, no momento, não há novas medidas a anunciar. Até agora, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já havia imposto sanções econômicas ao Brasil e acionado a Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, foram suspensos os vistos de Moraes e de outros sete ministros da Corte.
A tensão cresceu após o julgamento de Bolsonaro ser mencionado em uma carta oficial que anunciou a aplicação de tarifas de 50% contra produtos brasileiros. No documento, Trump classificou o processo como "caça às bruxas" e exigiu sua interrupção "imediatamente".
Risco de novas retaliações
De acordo com a reportagem, a expectativa é de que os Estados Unidos possam agir em tempo real durante as sessões do STF. Haveria uma lista de opções em estudo, que inclui novas sanções econômicas e rodadas adicionais de cassação de vistos de autoridades brasileiras.
O governo Lula acompanha com atenção a possibilidade de escalada na crise diplomática. Para Brasília, o risco de novas medidas punitivas em meio ao julgamento representa um fator de instabilidade nas já delicadas relações bilaterais.
Embaixada dos EUA ameaçou sanções contra Moraes no início do julgamento
Mais cedo, a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil publicou uma mensagem que foi interpretada como ameaça direta ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), justamente no dia em que a Corte retoma o julgamento de Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus acusados de planejar a tentativa de golpe de Estado.
Na postagem, feita pela manhã em suas redes sociais, a representação diplomática afirmou: “Dia 7 de setembro marcou o 203º Dia da Independência do Brasil. Foi um lembrete do nosso compromisso de apoiar o povo brasileiro que busca preservar os valores de liberdade e justiça. Para o ministro Alexandre de Moraes e os indivíduos cujos abusos de autoridade têm minado essas liberdades fundamentais – continuaremos a tomar as medidas cabíveis”.
Departamento de Estado
Além da mensagem oficial da embaixada, o Alto Funcionário para Diplomacia Pública do Departamento de Estado dos EUA compartilhou texto semelhante na segunda-feira (8). A publicação reiterou o mesmo tom crítico, mencionando diretamente Moraes e acusando-o, junto a outras autoridades, de “minar liberdades fundamentais” no Brasil.