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string(92) "Empresa de cimentos Lafarge vai pagar US$ 778 milhões aos EUA por apoiar grupos terroristas"
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A empresa de cimentos francesa Lafarge, agora propriedade da suíça Holcim, anunciou nesta terça-feira (18) que concordou em pagar uma multa de US$ 778 milhões aos Estados Unidos e se declarar culpada de ajudar organizações terroristas na Síria, incluindo o grupo Estado Islâmico (EI), entre 2013 e 2014.
A Lafarge "aceitou a responsabilidade pelas ações de seus executivos envolvidos, cujo comportamento foi uma violação flagrante dos códigos de conduta", afirmou a empresa em um comunicado, no qual "lamenta profundamente" esses atos.
O Departamento de Justiça dos EUA reconheceu que o grupo estabeleceu procedimentos de monitoramento adequados para detectar e prevenir qualquer conduta dessa natureza e, portanto, considerou que "não era necessário" nomear um monitor independente, indicou a Lafarge.
Além disso, sublinhou que continua cooperando plenamente com a investigação das autoridades francesas, mas disse estar disposta a "se defender de qualquer ação judicial que considere injustificada".
A empresa é acusada na França de "cumplicidade em crimes contra a humanidade" devido às suas atividades até 2014 na Síria.
Suspeita-se que entre 2013 e 2014, através da sua subsidiária síria Lafarge Cement Syria (LCS), tenha pago vários milhões de euros a grupos terroristas, incluindo o EI, assim como a intermediários, para manter a atividade de uma fábrica de cimento em Jalabiya, enquanto o país enfrentava uma guerra.
A investigação das autoridades francesas estimou que esses pagamentos poderiam ter alcançado um valor entre 4,8 e 10 milhões de euros apenas para o EI.
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A empresa de cimentos francesa Lafarge, agora propriedade da suíça Holcim, anunciou nesta terça-feira (18) que concordou em pagar uma multa de US$ 778 milhões aos Estados Unidos e se declarar culpada de ajudar organizações terroristas na Síria, incluindo o grupo Estado Islâmico (EI), entre 2013 e 2014.
A Lafarge "aceitou a responsabilidade pelas ações de seus executivos envolvidos, cujo comportamento foi uma violação flagrante dos códigos de conduta", afirmou a empresa em um comunicado, no qual "lamenta profundamente" esses atos.
O Departamento de Justiça dos EUA reconheceu que o grupo estabeleceu procedimentos de monitoramento adequados para detectar e prevenir qualquer conduta dessa natureza e, portanto, considerou que "não era necessário" nomear um monitor independente, indicou a Lafarge.
Além disso, sublinhou que continua cooperando plenamente com a investigação das autoridades francesas, mas disse estar disposta a "se defender de qualquer ação judicial que considere injustificada".
A empresa é acusada na França de "cumplicidade em crimes contra a humanidade" devido às suas atividades até 2014 na Síria.
Suspeita-se que entre 2013 e 2014, através da sua subsidiária síria Lafarge Cement Syria (LCS), tenha pago vários milhões de euros a grupos terroristas, incluindo o EI, assim como a intermediários, para manter a atividade de uma fábrica de cimento em Jalabiya, enquanto o país enfrentava uma guerra.
A investigação das autoridades francesas estimou que esses pagamentos poderiam ter alcançado um valor entre 4,8 e 10 milhões de euros apenas para o EI.