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string(4242) "O brasileiro Victor Sorrentino foi detido no Egito sob acusação de ofensa de teor sexual no país após divulgar um vídeo em suas redes sociais no qual ofende a vendedora de papiro
A vendedora muçulmana que foi alvo de insinuações de teor sexual feitas pelo médico Victor Sorrentino diz, em um novo vídeo, aceitar as desculpas do brasileiro.
A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação do médico.Tanto Sorrentino quanto a vendedora são mostrados na gravação, postada nas redes sociais do médico na sexta (4) –a mulher porém, tem sua imagem borrada.
No registro, o médico disse que errou em fazer uma gravação sem autorização e usando "palavras feias". Ele pede as "mais sinceras desculpas" à vendedora, que afirma aceitá-las, acrescentando que o povo egípcio é muito hospitaleiro e recebe visitantes de todas as partes do mundo.
O brasileiro Victor Sorrentino foi detido no Egito sob acusação de ofensa de teor sexual no país após divulgar um vídeo em suas redes sociais no qual ofende a vendedora de papiro, dentro de uma loja.
No vídeo, Sorrentino aparece conversando em português com a vendedora de papiros. "Vocês gostam mesmo é do bem duro, né?", pergunta o médico. "Comprido também fica legal, né? O papiro comprido."
Sem entender o idioma, a vendedora muçulmana responde que sim, sorri e é alvo de risadas do médico e de seus acompanhantes brasileiros.
Com a repercussão do episódio, o médico já havia pedido desculpas e se justificado, dizendo que é "muito brincalhão". Com quase 1 milhão de seguidores, Sorrentino tornou seu perfil no Instagram privado depois da polêmica.
Em reação ao ocorrido, o Ministério Público do Egito afirmou, em sua conta oficial no Twitter, que Sorrentino era acusado de fazer insinuações sexuais, "atacando os preceitos e os valores da família e da sociedade egípcia, violando a vida privada da vendedora e utilizando uma conta eletrônica para cometer esses crimes".
Como mostrou uma reportagem da Folha publicada neste sábado (5), Sorrentino oferecia consultas em Portugal sem ter o diploma de medicina validado no país europeu.
Cada consulta custava até 350 euros (cerca de R$ 2.100).
Além de divulgar os atendimentos em Lisboa e no Porto via redes sociais, Sorrentino ainda tinha em seu site uma área dedicada especialmente ao agendamento de consultas em Portugal.
A página, no entanto, foi removida na sexta-feira (4) após o questionamento. A família do médico não se pronunciou sobre o caso.
O nome de Victor Sorrentino não consta na lista dos profissionais aptos a exercer a medicina legalmente em Portugal. A Ordem dos Médicos, entidade que regula o setor, confirmou a informação.
Sorrentino é defensor do chamado tratamento precoce para a Covid-19 e deu entrevistas defendendo a hidroxicloroquina, medicamento considerado ineficaz para a doença.
Os próprios fabricantes do medicamento não recomendam o uso contra o coronavírus, e, em outubro do ano passado, a Organização Mundial da Saúde rejeitou de forma conclusiva e contraindicou "fortemente" a utilização da droga para pacientes com Covid.
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A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação do médico.Tanto Sorrentino quanto a vendedora são mostrados na gravação, postada nas redes sociais do médico na sexta (4) –a mulher porém, tem sua imagem borrada.
No registro, o médico disse que errou em fazer uma gravação sem autorização e usando "palavras feias". Ele pede as "mais sinceras desculpas" à vendedora, que afirma aceitá-las, acrescentando que o povo egípcio é muito hospitaleiro e recebe visitantes de todas as partes do mundo.
O brasileiro Victor Sorrentino foi detido no Egito sob acusação de ofensa de teor sexual no país após divulgar um vídeo em suas redes sociais no qual ofende a vendedora de papiro, dentro de uma loja.
No vídeo, Sorrentino aparece conversando em português com a vendedora de papiros. "Vocês gostam mesmo é do bem duro, né?", pergunta o médico. "Comprido também fica legal, né? O papiro comprido."
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Em reação ao ocorrido, o Ministério Público do Egito afirmou, em sua conta oficial no Twitter, que Sorrentino era acusado de fazer insinuações sexuais, "atacando os preceitos e os valores da família e da sociedade egípcia, violando a vida privada da vendedora e utilizando uma conta eletrônica para cometer esses crimes".
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