ASSACRE EM CHRISTCHURCH

"O Brasil, com toda a sua diversidade racial, está completamente fraturado como nação, onde pessoas não se dão umas com as outras", escreveu Brenton Tarrant

Brenton Tarrant, atirador do massacre em mesquistas de Christchurch, na Nova Zelândia, se define como "um homem comum, de 28 anos, nascido na Austrália em uma família de classe trabalhadora e de baixo salário".

Isso foi escrito pelo terrorista australiano em um manifestou de 74 páginas escrito em um inglês cheio de erros e intitulado "The Great Replacement" (A Grande Substituição, em tradução literal).

Neste escrito, Brenton explica o que o levou a cometer o atentado que matou mais de 40 pessoas. Entre as explicações, o australiano cita o Brasil. O terrorista cita o país em uma seção chamada "Diversidade é Fraqueza".

Nesta área, Terrant diz que países "diversos" ao redor do mundo são locais de "conflito social, política, religioso e ético".

"O Brasil, com toda a sua diversidade racial, está completamente fraturado como nação, onde pessoas não se dão umas com as outras e se separam e se segregam sempre que possível", destaca na página 33 de seu manifesto.

O que quer?

Em resumo, Brenton diz ser um nacionalista branco, contra a diversidade racial, apoiador de Trump e do brexit, mas é contra a Frente Nacional Francesa.

Ele se inspirou, entre outros, no atirador da Noruega Anders Breivik, que matou 77 pessoas em 2011.

Games

O australiano também cita dois jogos de videogame em seu manifesto. São eles "Spyro: Yaer of the Dragon" e "Fornite".

"Spyro: Year of the Dragon me ensinou o etno-nacionalismo", escreveu. Já o Fortnite o "treinou para ser um assassino e para usar o fio dentral nos cadáveres dos meus inimigos".