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O país também possui outros quatro imunizantes em distintas fases: a Soberana 01, já na etapa II de teses; a Soberana 02, a candidata vacinal mais avançada, com 150 mil doses produzidas; a Abdala, que iniciará a fase III de provas, na capital Havana e em Santiago, com aplicação em 42 mil voluntários, a partir da próxima semana; e a Mambisa, ainda na primeira fase de testes clínicos, que seria o primeiro medicamento contra a covid-19 com aplicação nasal.
A Soberana 02 tem duas combinações distintas que estão sendo testadas, ambas baseadas na proteína RBD (receptor-binding domain, da tradução em português domínio de união ao receptor), aliada a um toxoide tetânico. Os cientistas cubanos usaram uma vacina desenvolvida em 2004 contra o vírus Influenza como base para criar o novo fármaco.
"Em cada um dos passos estamos cumprindo com todas a regulamentação nacional e internacional, com o rigor científico necessário", afirmou a diretora do Centro de Controle Estatal de Medicamentos, Equipamentos e Dispositivos Médicos (Cecmed), Olga Lidia Jacobo.
O governo cubano promete produzir 100 milhões de doses até o final do ano para imunizar toda a população local e os turistas que visitem a ilha. Cuba também anunciou a criação de um banco de vacinas, junto à Venezuela, para os países da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba-TCP).
Apesar do bloqueio econômico, imposto pelos Estados Unidos, que gerou um prejuízo estimado em US$ 114,4 bilhões em quase seis décadas, a biomedicina cubana foi capaz de desenvolver cinco candidatos de imunizantes, tornando-se o primeiro país da América Latina em ter uma vacina própria contra o novo coronavírus.
Além dos imunizantes, Cuba também desenvolveu o Interferon Alfa 2B, remédio com eficácia de até 80% no tratamento de pacientes em estado moderado da doença e agora lança seus respiradores próprios para atender casos graves.
São cinco modelos de respiradores, criados com impressoras 3D, pela equipe do Grupo de Indústria, Eletrônica, Informática, Automatização e Comunicações de Cuba (Gelect).
Os protótipos começaram a ser produzidos em maio do ano passado e agora estão prontos para ser analisados pelo Centro de Controle (Cecmed), que deve dar o aval para o uso em pacientes em estado avançado da infecção causada pelo vírus sars-cov2.
gundo a equipe, somente os sensores e o motor dos respiradores são importados, o restante foi fabricado por profissionais cubanos.
Depois de quase um ano do caso zero, Cuba registra 51.587 contaminados com covid-19, sendo que quase 47 mil já se recuperaram da doença e 328 faleceram.
De acordo com o Ministério de Saúde Pública da ilha, entre os 4277 casos ativos, apenas 35 estão em estado grave.
"Estamos cada vez mais perto do momento em que podemos iniciar a vacinação massiva da população com segurança", assegurou o presidente Miguel Díaz Canel durante uma reunião de trabalho com os cientistas responsáveis pelas investigações.
O chefe de Estado ressaltou que o desenvolvimento de uma vacina própria faz parte do esforço cubano para garantir sua soberania nacional.
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O país também possui outros quatro imunizantes em distintas fases: a Soberana 01, já na etapa II de teses; a Soberana 02, a candidata vacinal mais avançada, com 150 mil doses produzidas; a Abdala, que iniciará a fase III de provas, na capital Havana e em Santiago, com aplicação em 42 mil voluntários, a partir da próxima semana; e a Mambisa, ainda na primeira fase de testes clínicos, que seria o primeiro medicamento contra a covid-19 com aplicação nasal.
A Soberana 02 tem duas combinações distintas que estão sendo testadas, ambas baseadas na proteína RBD (receptor-binding domain, da tradução em português domínio de união ao receptor), aliada a um toxoide tetânico. Os cientistas cubanos usaram uma vacina desenvolvida em 2004 contra o vírus Influenza como base para criar o novo fármaco.
"Em cada um dos passos estamos cumprindo com todas a regulamentação nacional e internacional, com o rigor científico necessário", afirmou a diretora do Centro de Controle Estatal de Medicamentos, Equipamentos e Dispositivos Médicos (Cecmed), Olga Lidia Jacobo.
O governo cubano promete produzir 100 milhões de doses até o final do ano para imunizar toda a população local e os turistas que visitem a ilha. Cuba também anunciou a criação de um banco de vacinas, junto à Venezuela, para os países da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba-TCP).
Apesar do bloqueio econômico, imposto pelos Estados Unidos, que gerou um prejuízo estimado em US$ 114,4 bilhões em quase seis décadas, a biomedicina cubana foi capaz de desenvolver cinco candidatos de imunizantes, tornando-se o primeiro país da América Latina em ter uma vacina própria contra o novo coronavírus.
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"Estamos cada vez mais perto do momento em que podemos iniciar a vacinação massiva da população com segurança", assegurou o presidente Miguel Díaz Canel durante uma reunião de trabalho com os cientistas responsáveis pelas investigações.
O chefe de Estado ressaltou que o desenvolvimento de uma vacina própria faz parte do esforço cubano para garantir sua soberania nacional.