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"Exigimos os direitos dos cristãos", repetiam em coro os manifestantes enquanto marchavam pelas ruas de Damasco até a sede da Igreja Ortodoxa de Antioquia, a maior confissão cristã do país, no bairro de Bab Sharqi. Alguns manifestantes levavam cruzes de madeira, enquanto outros agitavam a bandeira síria da independência, com três estrelas, adotada pelas novas autoridades.
Em um país predominantemente sunita, Assad se autoproclamava um protetor das minorias, como a alauita, uma vertente do xiismo à qual pertence. A queda do ditador, acusado de cometer crimes contra a humanidade ao longo de 13 anos de guerra civil, foi amplamente comemorada pela comunidade internacional e pelos sírios, mas abriu um capítulo incerto no país.
Isso porque a HTS (Organização para a Libertação do Levante, na sigla em árabe), grupo armado líder da ofensiva que derrubou o ditador, foi ligada à Al Qaeda e ainda é considerada uma organização terrorista por países como Estados Unidos e Turquia, por exemplo.
Parte desses temores se manifestaram na Igreja Ortodoxa de Antioquia nesta terça. "Viemos porque há muito sectarismo contra os cristãos sob o pretexto de que são 'casos isolados'", disse à agência de notícias AFP um manifestante identificado como Georges. "Se não nos permitirem viver nossa fé cristã no nosso país, então não pertencemos mais aqui."
O incêndio que desencadeou os protestos ocorreu em Suqaylabiyah, cidade de maioria cristã perto de Hama. Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, organização com sede no Reino Unido, os encapuzados vistos no vídeo colocando fogo na árvore eram estrangeiros do grupo jihadista Ansar al Tawhid.
A circulação dessas imagens nas redes sociais e os protestos fizeram um dirigente da HTS afirmar que os autores do ato não eram sírios e que seriam punidos. "A árvore será restaurada e iluminada amanhã de manhã", disse, segundo a AFP.
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