Os países reunidos na COP26, em Glasgow, chegaram, neste sábado (13), a um acordo para acelerar a luta contra a mudança climática. O texto foi aprovado por quase 200 países-membros da ONU. 

O Pacto para o Clima de Glasgow mantém viva a meta de limitar o aumento da temperatura global a 1,5oC até o fim do século.

Havia profundas divisões sobre questões como combustíveis fósseis e a quantia que o mundo desenvolvido deveria desembolsar ao Sul Global para ajudá-lo a se adaptar à crise climática. O texto convoca os países desenvolvidos a financiar US$ 100 bilhões anualmente até 2025 e pede "transparência". 

As iniciativas previstas no acordo ficaram aquém do desejado pelos Estados mais afetados e ativistas. Eles criticam o fato de esses países não terem chagado já com o "dinheiro na mesa". 

No rascunho publicado neste sábado, a referência que pede o "abandono gradual" do uso do carvão e o fim dos subsídios para os combustíveis fósseis havia sido mantida. No texto final, a frase foi alterada para "redução gradual". 


Além dos trechos sobre os combustíveis fósseis, a COP26 finalizou o livro de regras do Acordo de Paris e seus pontos em aberto, como o artigo 6º, que se refere ao mercado de carbono. (Com informações do Globo).