Com 22 dias da greve nacional contra as políticas neoliberais do governo de Iván Duque, na Colômbia, a Câmara dos Deputados e o Senado arquivaram o projeto de Reforma Sanitária, em mais uma derrota para o governo colombiano. Com as duas casas legislativas, foram 27 votos contra 5 pelo arquivamento.


Os sindicatos de saúde criticaram que o projeto tenta regulamentar a lei sanitária estatutária de julho de 2020, e que as modificações só desviam a atenção da situação que a Colômbia vive atualmente. 

O projeto privilegia os hospitais privados e os negócios acima do direito fundamental à saúde.


É a segunda reforma do governo que os protestos colombianos conseguiram derrubar. O primeiro, que acarretou nas atuais manifestações populares, foi a Reforma Tributária, que aumentaria a taxação sobre a população. Os protestos também conseguiram derrubar, no dia 3 de maio, o então ministro da Fazenda, Alberto Carrasquilla.

Os protestos massivos do povo colombiano estão sendo duramente reprimidos pelo governo colombiano, que mobilizou forças militares para atacar os manifestantes, acarretando em mortes, feridos e milhares de relatos de violência policial.