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As tarifas, previstas para entrar em vigor em meados de outubro, fazem parte de um plano mais amplo da Casa Branca para fortalecer a indústria naval norte-americana e reduzir a dependência da infraestrutura marítima chinesa. A medida, no entanto, foi duramente criticada por Lin Jian, que alertou para os efeitos colaterais da decisão sobre o comércio internacional.
“Gostaria de reiterar que a imposição de taxas portuárias e tarifas adicionais sobre equipamentos de movimentação de carga prejudica os interesses de terceiros e de si mesma. Isso aumenta os custos globais de transporte marítimo, perturba a estabilidade da cadeia de suprimentos e aumenta as pressões inflacionárias nos EUA, prejudicando, em última análise, os consumidores e as empresas americanas, sem revitalizar a indústria naval americana”, afirmou o porta-voz chinês.
Lin também instou Washington a respeitar os compromissos internacionais e as normas multilaterais do comércio, exigindo o fim imediato do que chamou de “irregularidades”. “A China tomará as medidas necessárias para salvaguardar firmemente seus direitos e interesses legítimos”, completou.
A medida anunciada pelo governo Trump é vista como mais uma etapa em sua estratégia de contenção econômica contra a China, política que vem se aprofundando desde sua volta ao poder. Para analistas internacionais, essa política acirra não apenas a disputa por hegemonia comercial, mas pode ter efeitos mais amplos em setores estratégicos como logística global, segurança energética e cadeias de abastecimento industriais.
Embora a Casa Branca argumente que as tarifas visam fortalecer a indústria nacional e proteger a segurança econômica dos EUA, críticos apontam que tais ações tendem a gerar retaliações e instabilidade no comércio global, como foi observado durante a guerra comercial de 2018–2019.
Essa nova medida ocorre em um momento em que China e Rússia vêm estreitando parcerias em setores como energia e segurança, em busca de um mundo multipolar e menos dependente do Ocidente. Segundo o Global Times, as autoridades chinesas já sinalizam que irão coordenar com outros parceiros estratégicos para mitigar os efeitos das sanções e consolidar alternativas de infraestrutura portuária e logística.
Ainda não foram especificadas quais contramedidas a China poderá adotar, mas observadores internacionais esperam por respostas que envolvam o setor marítimo e tecnológico, com possíveis impactos sobre empresas norte-americanas que operam em território chinês ou que dependem de componentes produzidos na China.
Com o recrudescimento dessas medidas protecionistas e as reações cada vez mais firmes de Pequim, cresce o risco de fragmentação do comércio global e de instabilidade nas relações entre as duas maiores economias do mundo. A comunidade internacional acompanha com atenção os próximos desdobramentos, em especial os impactos para consumidores, indústrias e cadeias logísticas em diversas partes do globo.
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