array(31) {
["id"]=>
int(151964)
["title"]=>
string(69) "Chefe da milícia Wagner está na Rússia, diz presidente bielorrusso"
["content"]=>
string(7067) "CONFLITO
O presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, disse nesta quinta-feira (6) que o chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, que recentemente se rebelou contra os comandantes militares do presidente Vladimir Putin, estava na Rússia.
"Quanto a Prigozhin, ele está em São Petersburgo. Onde ele está esta manhã? Ele pode ter partido para Moscou ou outro lugar, mas não está em território bielorrusso", disse Lukashenko em entrevista coletiva à imprensa estrangeira em Minsk.
O presidente bielorrusso intermediou o acordo que pôs fim à revolta de 23 e 24 de junho de Prigozhin, cujas milícias desempenharam um papel de liderança na ofensiva russa na Ucrânia. Esse pacto previa que o mercenário se exilasse em Belarus, aliada e vizinha da Rússia.
Lukashenko garantiu em 27 de junho que Prigozhin havia chegado a Belarus.
"Tenho certeza de que ele está livre", disse Lukashenko nesta quinta-feira, afirmando que conversou com Prigozhin por telefone no dia anterior, que lhe garantiu que continuaria "trabalhando para a Rússia".
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, quando questionado sobre o paradeiro de Prigozhin, respondeu: "Não estamos acompanhando seus movimentos."
Putin, que denunciou Prigozhin como um "traidor", deu aos combatentes de Wagner a opção de ingressar no exército regular, ir para Belarus ou retornar à vida civil.
Mas, de acordo com Lukashenko, os combatentes de Wagner também estão "em seus acampamentos permanentes" na Ucrânia e não em Belarus, "no momento".
O presidente bielorrusso também garantiu que a questão da "transferência" de Wagner para Belarus "não está resolvida", ao mesmo tempo em que disse estar convencido de que o grupo paramilitar russo não se rebelará ou usará suas armas contra seu governo.
Após o motim de 24 horas que abalou o Kremlin, Prigozhin garantiu que não queria tomar o poder, mas proteger o grupo Wagner do risco de ser desmantelado pelo Estado-Maior russo, que acusa de incompetência no conflito na Ucrânia.
- Mísseis contra Lviv -
Na Ucrânia, Lviv (oeste) foi alvo de uma salva de mísseis russos durante a noite, que danificaram mais de 30 prédios, segundo autoridades locais.
"Este é o ataque mais destrutivo contra a população civil da região de Lviv desde o início da guerra", disse o chefe da administração militar regional, Maksym Kozytsky, no Telegram.
Ao menos cinco pessoas morreram e 37 ficaram feridas, segundo o Ministério do Interior.
"Acordei com a primeira explosão, mas não tivemos tempo de sair do apartamento. Houve uma segunda explosão, o teto começou a cair", disse à AFP Olya, uma moradora.
"Minha mãe morreu, meus vizinhos morreram. Neste momento, parece que sou a única que sobreviveu no quarto andar", acrescentou.
O exército russo alegou que havia atacado locais de "implantação temporária" de soldados ucranianos. "Todas as instalações designadas foram afetadas", disse o Ministério da Defesa.
Na usina nuclear de Zaporizhzhia (sul), a maior da Europa, que está nas mãos das tropas russas desde março de 2022, as tensões estão "diminuindo", disse Nataliya Gumenyuk, porta-voz do exército ucraniano. Ambos os lados se acusaram nesta semana de planejar ataques contra a usina.
Quase um mês após o início da contraofensiva ucraniana, o Estado-Maior anunciou progressos "em alguns lugares" ao redor da devastada cidade de Bakhmut.
As forças armadas ucranianas enfrentam poderosas linhas de defesa russas e pedem às potências ocidentais que acelerem suas entregas de armas, particularmente caças F-16 dos EUA e munição de artilharia.
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, chegou à Bulgária, produtora de munição, nesta quinta-feira para uma visita oficial para discutir a entrega de armas e a adesão de seu país à Otan, antes de uma grande cúpula transatlântica da Otan em Vilnius (Lituânia), em 11 e 12 de julho.
Zelensky também visitará Istambul na sexta-feira para conversas com o chefe de Estado turco, Recep Tayyip Erdogan, enquanto Moscou ameaça se retirar do acordo negociado pela Turquia sobre as exportações de grãos ucranianos.
"
["author"]=>
string(3) "AFP"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(605567)
["filename"]=>
string(20) "lucashenkorussia.jpg"
["size"]=>
string(5) "71715"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(19) "marquivo/internnen/"
}
["image_caption"]=>
string(28) "crédito: Nikolay Petrov/AFP"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(0) ""
["author_slug"]=>
string(3) "afp"
["views"]=>
int(137)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(65) "chefe-da-milicia-wagner-esta-na-russia-diz-presidente-bielorrusso"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2023-07-06 20:55:35.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2023-07-06 20:55:35.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2023-07-06T20:50:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(39) "marquivo/internnen/lucashenkorussia.jpg"
}
CONFLITO
O presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, disse nesta quinta-feira (6) que o chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, que recentemente se rebelou contra os comandantes militares do presidente Vladimir Putin, estava na Rússia.
"Quanto a Prigozhin, ele está em São Petersburgo. Onde ele está esta manhã? Ele pode ter partido para Moscou ou outro lugar, mas não está em território bielorrusso", disse Lukashenko em entrevista coletiva à imprensa estrangeira em Minsk.
O presidente bielorrusso intermediou o acordo que pôs fim à revolta de 23 e 24 de junho de Prigozhin, cujas milícias desempenharam um papel de liderança na ofensiva russa na Ucrânia. Esse pacto previa que o mercenário se exilasse em Belarus, aliada e vizinha da Rússia.
Lukashenko garantiu em 27 de junho que Prigozhin havia chegado a Belarus.
"Tenho certeza de que ele está livre", disse Lukashenko nesta quinta-feira, afirmando que conversou com Prigozhin por telefone no dia anterior, que lhe garantiu que continuaria "trabalhando para a Rússia".
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, quando questionado sobre o paradeiro de Prigozhin, respondeu: "Não estamos acompanhando seus movimentos."
Putin, que denunciou Prigozhin como um "traidor", deu aos combatentes de Wagner a opção de ingressar no exército regular, ir para Belarus ou retornar à vida civil.
Mas, de acordo com Lukashenko, os combatentes de Wagner também estão "em seus acampamentos permanentes" na Ucrânia e não em Belarus, "no momento".
O presidente bielorrusso também garantiu que a questão da "transferência" de Wagner para Belarus "não está resolvida", ao mesmo tempo em que disse estar convencido de que o grupo paramilitar russo não se rebelará ou usará suas armas contra seu governo.
Após o motim de 24 horas que abalou o Kremlin, Prigozhin garantiu que não queria tomar o poder, mas proteger o grupo Wagner do risco de ser desmantelado pelo Estado-Maior russo, que acusa de incompetência no conflito na Ucrânia.
- Mísseis contra Lviv -
Na Ucrânia, Lviv (oeste) foi alvo de uma salva de mísseis russos durante a noite, que danificaram mais de 30 prédios, segundo autoridades locais.
"Este é o ataque mais destrutivo contra a população civil da região de Lviv desde o início da guerra", disse o chefe da administração militar regional, Maksym Kozytsky, no Telegram.
Ao menos cinco pessoas morreram e 37 ficaram feridas, segundo o Ministério do Interior.
"Acordei com a primeira explosão, mas não tivemos tempo de sair do apartamento. Houve uma segunda explosão, o teto começou a cair", disse à AFP Olya, uma moradora.
"Minha mãe morreu, meus vizinhos morreram. Neste momento, parece que sou a única que sobreviveu no quarto andar", acrescentou.
O exército russo alegou que havia atacado locais de "implantação temporária" de soldados ucranianos. "Todas as instalações designadas foram afetadas", disse o Ministério da Defesa.
Na usina nuclear de Zaporizhzhia (sul), a maior da Europa, que está nas mãos das tropas russas desde março de 2022, as tensões estão "diminuindo", disse Nataliya Gumenyuk, porta-voz do exército ucraniano. Ambos os lados se acusaram nesta semana de planejar ataques contra a usina.
Quase um mês após o início da contraofensiva ucraniana, o Estado-Maior anunciou progressos "em alguns lugares" ao redor da devastada cidade de Bakhmut.
As forças armadas ucranianas enfrentam poderosas linhas de defesa russas e pedem às potências ocidentais que acelerem suas entregas de armas, particularmente caças F-16 dos EUA e munição de artilharia.
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, chegou à Bulgária, produtora de munição, nesta quinta-feira para uma visita oficial para discutir a entrega de armas e a adesão de seu país à Otan, antes de uma grande cúpula transatlântica da Otan em Vilnius (Lituânia), em 11 e 12 de julho.
Zelensky também visitará Istambul na sexta-feira para conversas com o chefe de Estado turco, Recep Tayyip Erdogan, enquanto Moscou ameaça se retirar do acordo negociado pela Turquia sobre as exportações de grãos ucranianos.