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Castillo, um professor de ensino fundamental que conseguiu o apoio dos peruanos mais pobres da zona rural, levantou preocupações sobre os planos da oposição de anular votos e pediu clareza ao órgão eleitoral sobre o processo.
“Pedimos ao povo peruano que fique alerta”, disse ele.
Os comentários ressaltaram as tensões crescentes no país rico em cobre, que está em suspense desde a votação de domingo. Castillo tem 50,2% dos votos, pouco à frente da candidata de direita Keiko Fujimori, que fez alegações de fraude sem apresentar provas.
Vladimir Cerron, chefe do partido de Castillo Peru Livre, foi mais estridente, dizendo no Twitter que "o povo precisa se levantar" em defesa do voto. Ele já havia reivindicado a vitória de Castillo na eleição.
Com quase 99,6% dos votos contabilizados e apenas um punhado de cédulas contestadas a serem acrescentadas, Castillo estava cerca de 60.000 votos à frente de Keiko Fujimori.
A autoridade eleitoral do país ainda não confirmou a vitória, mas a maioria dos observadores e alguns líderes regionais de esquerda, incluindo da Argentina e da Bolívia, proclamaram Castillo como o vencedor.
"Vários presidentes no mundo estão parabenizando a vitória de Pedro Castillo, ou seja, ele tem sólida legitimidade internacional", escreveu Cerron no Twitter.
Keiko Fujimori ainda não reconheceu a derrota, com menos de 100 mil votos restantes a apurar, e seus apoiadores apelam por protestos contra o resultado.
O próprio Castillo também parou de se proclamar vencedor, embora tenha dito no início desta semana que o partido havia garantido que ele seria o vencedor.
A eleição dividiu amargamente os peruanos, com cidadãos de alta renda apoiando Keiko Fujimori, enquanto os de baixa renda apoiam Castillo. (Por Marcelo Rochabrun e Marco Aquino)
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Castillo, um professor de ensino fundamental que conseguiu o apoio dos peruanos mais pobres da zona rural, levantou preocupações sobre os planos da oposição de anular votos e pediu clareza ao órgão eleitoral sobre o processo.
“Pedimos ao povo peruano que fique alerta”, disse ele.
Os comentários ressaltaram as tensões crescentes no país rico em cobre, que está em suspense desde a votação de domingo. Castillo tem 50,2% dos votos, pouco à frente da candidata de direita Keiko Fujimori, que fez alegações de fraude sem apresentar provas.
Vladimir Cerron, chefe do partido de Castillo Peru Livre, foi mais estridente, dizendo no Twitter que "o povo precisa se levantar" em defesa do voto. Ele já havia reivindicado a vitória de Castillo na eleição.
Com quase 99,6% dos votos contabilizados e apenas um punhado de cédulas contestadas a serem acrescentadas, Castillo estava cerca de 60.000 votos à frente de Keiko Fujimori.
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