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Em suas últimas palavras perante os juízes antes da leitura da sentença, ele disse que o caso estava repleto de irregularidades. "Este caso foi armado e isso é conhecido. Eles plantaram uma arma", disse.
Os fundamentos da sentença serão conhecidos em 9 de dezembro, de acordo com o Tribunal.
Na noite do atentado, Fernando Sabag Montiel, 38, se misturou a apoiadores da então vice-presidente Cristina Kirchner que a esperavam na porta de sua casa, em Buenos Aires. Quando Cristina tirava fotos e autografava livros, ele atirou duas vezes mirando a arma a 15 centímetros do rosto dela, mas as balas não saíram. Ele nasceu no Brasil e tem nacionalidade argentina, carregava uma pistola com cinco balas.
Junto com sua namorada, Brenda Uliarte, ele enfrentava as acusações de tentativa de homicídio qualificado. A promotoria acusou Sabag Montiel e Uliarte do crime triplamente agravado por dolo, por violência de gênero em forma de violência política e pelo uso de arma de fogo.
O pedido da promotoria era para que ele fosse condenado a 15 anos de prisão e ela fosse condenada a 14 anos. Ao longo do processo, Sabag Montiel afirmou que tentou matar a peronista como um "ato de justiça".
Imagens de câmaras de segurança divulgadas ao longo das investigações mostram o casal circulando por eventos de apoiadores de Cristina, vendendo algodão-doce.
A tentativa de homicídio reavivou memórias da violência política na Argentina, algo que se pensava ter sido erradicado desde a ditadura civil-militar. O ataque gerou uma grande onda de apoio a Cristina.
Javier Milei, que ainda não era presidente da Argentina, e a atual ministra da Segurança Pública, Patricia Bullrich, estão entre os poucos políticos de peso nacional que não condenaram publicamente a tentativa de magnicídio.
Sabag Montiel nasceu em 1987, no Brasil e, segundo a imprensa argentina, vive no país desde 1993. Sua mãe é argentina e seu pai, o chileno Fernando Ernesto Montiel Araya, já foi alvo de um inquérito da Polícia Federal brasileira em 2020.
O ataque ocorreu quando o julgamento de Kirchner por corrupção estava iniciando, ela foi condenada em 2022 e em 2025 a Suprema Corte confirmou a condenação da ex-presidente, que atualmente cumpre prisão domiciliar em Buenos Aires em um imóvel diferente daquele em que ocorreu a tentativa de assassinato.
A promotoria não apresentou acusações contra um terceiro suspeito, Nicolás Carrizo, após constatar que ele não tinha conhecimento do plano.
Durante o julgamento, os advogados de Kirchner solicitaram uma investigação sobre os possíveis mentores do ataque, mas o pedido foi rejeitado. Kirchner denunciou a perseguição política, afirmando: "Querem que eu seja presa ou morta."
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