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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Brasil saudou o anúncio do acordo entre Israel e o grupo terrorista Hamas para a primeira fase do plano de cessar-fogo na Faixa de Gaza nesta quinta-feira (9/10). O ministério das Relações Exteriores brasileiro publicou um comunicado em que "reconhece o importante papel desempenhado pelos Estados Unidos e valoriza a atuação dos demais países mediadores: Qatar, Egito e Turquia".
Ainda pontua que, com a implementação efetiva do acordo, os ataques contra Gaza e os consequentes deslocamentos forçados e destruição de infraestruturas devem cessar. "O governo brasileiro ressalta a dimensão humanitária do acordo e enfatiza que o cessar-fogo deverá resultar em alívio efetivo para a população civil", diz o texto do Itamaraty.
O Hamas declarou mais cedo o fim da guerra em Gaza enquanto o gabinete de segurança do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, reúne-se para discutir o acordo assinado no Egito na quarta (8/10).
O principal líder da facção palestina em Gaza disse ter recebido garantias dos mediadores, que incluem a Turquia e o Qatar, e do governo dos Estados Unidos de que o conflito, que completou dois anos esta semana, oficialmente acabou.
No comunicado publicado pelo ministério brasileiro, o governo "exorta as partes a cumprirem todos os termos do acordo" e ainda "engajarem-se de boa-fé" para garantir a retirada das tropas de Gaza, o início do processo de reconstrução e a restauração da "unidade político-geográfica da Palestina sob seu legítimo governo, em consonância com o direito inalienável de autodeterminação do povo palestino".
Aprovado o acordo, um cessar-fogo no território palestino entra imediatamente em vigor, e o fim do conflito deve ser anunciado oficialmente por Tel Aviv e o grupo terrorista. Nesta quinta, relatos de bombardeios israelenses contra Gaza foram registrados pelas agências de notícias e por palestinos no território.
A expectativa é de que Exército de Israel inicie sua retirada de Gaza assim que a trégua for instaurada. Nas primeiras 24 horas após o anúncio, os militares devem recuar para uma primeira linha que possibilite ao grupo terrorista reunir todos os reféns.
De 48 horas a 72 horas depois do anúncio, todos os sequestrados ainda vivos devem ser libertados pelo Hamas -não há clareza se os corpos dos reféns mortos também serão recuperados no mesmo período, e Trump disse na quinta que pode haver dificuldade de devolver alguns dos cadáveres Durante esses três dias, a facção e Tel Aviv precisam ainda negociar a lista de prisioneiros palestinos que serão libertados por Israel -o Hamas diz que todas as mulheres e crianças presas serão soltas.
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O principal líder da facção palestina em Gaza disse ter recebido garantias dos mediadores, que incluem a Turquia e o Qatar, e do governo dos Estados Unidos de que o conflito, que completou dois anos esta semana, oficialmente acabou.
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